STF torna réus integrantes do ‘núcleo 2’ da suposta tentativa de golpe de Estado
Outras seis pessoas foram denunciadas pela PGR
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu por unanimidade a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o chamado “núcleo 2”, acusado de tramar um golpe de Estado em 2022.
Entre os crimes imputados aos agora réus estão a abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; dano qualificado; deterioração de patrimônio tombado e envolvimento em organização criminosa armada. De acordo com a denúncia da PGR, os integrantes do grupo eram responsáveis por gerenciar as ações da organização criminosa.
Com a decisão de hoje, tornaram-se réus no tribunal: Fernando de Sousa Oliveira, delegado da Polícia Federal (PF) e ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF); Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro; Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor especial de Assuntos Internacionais de Bolsonaro; Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres; Mário Fernandes, ex-número dois da Secretária-geral da Presidência, general da reserva e homem de confiança de Bolsonaro e Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A primeira turma do Supremo Tribunal Federal é formada pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.
No último dia 26 de março, outro grupo também foi tornado réu por unanimidade pela mesma turma do STF. Entre os denunciados na primeira decisão estão o ex-presidente Jair Bolsonaro; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN); Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
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