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Entrevista de emprego: pesquisa destaca a importância do recrutamento humanizado para a saúde mental de candidatos

Segundo dados do Infojobs, 93% dos recrutadores de RH acreditam que essa prática é fundamental

Por Portal Aqui Vale

Transtornos mentais e comportamentais atingem cerca de 30% dos trabalhadors ocupados e são responsáveis pela perda de, em média, quatro dias de trabalho ao ano, podendo chegar a 200. As informações são da Organização Mundial da Saúde e servem como alerta às empresas, no que diz respeito ao cuidado com seus coladoradores.

Uma pesquisa realizada em agosto de 2022, intitulada de “Estudo sobre saúde mental no trabalho”, produzida pela Infojobs, mostrou que 93% dos profissionais da área de RH acreditam que o recrutamento humanizado é uma prática voltada para o cuidado com a saúde mental. Nesse estudo, foi perguntado o que as organizações deveriam fazer para serem mais acolhedoras; em primeiro lugar foi apontado a necessidade de oferecer suporte psicológico, seguido de lideranças empáticas, estar atento aos sinais, ter um canal de escuta ativo, entre outros.

Nesse sentido, vale citar que a terapia para os funcionários vem sendo adotada por muitas empresas como alternativa para cuidar do bem-estar e prevenir distúrbios, como o Burnout.

“Oferecer esse recurso dentro da corporação, seja por plataformas digitais ou por outro formato de benefício, eleva a qualidade de vida do profissional e reflete nos resultados da empresa. Com equipes mais equilibradas, a produtividade tende a ser maior e a rotatividade diminui, tornando a empresa mais saudável como um todo”, explica Luzia Gasetta,  especialista em Recursos Humano.

Isso se reforça com outro dado da pesquisa: 85% dos profissionais dizem que a cultura organizacional inlfuencia o bem-estar e saúde mental no trabalho. No entanto, para 91% dos entrevistados , as empresas não estão preparadas para lidar com a saúde mental dos trabalhadores.

A principal causa apontada, que leva a esse adoecimento da população ocupada, foi: ambiente ou liderança tóxica e abusiva. Outros itens também foram citados, como: cobranças excessivas de resultados, ausência de flexibilidade e reconhecimento, quantidade elevada de trabalhado e etc.

Para mudar este cenário, Luzia Gasetta dá algumas dicas de como os CEO’s de empresas podem colaborar e oferecer um bom ambiente aos empregados. “Isso inclui oferecer suporte psicológico, promover a cultura de abertura sobre saúde mental, incentivar pausas regulares e atividades físicas, e fornecer acesso a programas de assistência aos empregados. Além disso, é fundamental criar um ambiente inclusivo e acolhedor, onde os funcionários se sintam valorizados e respeitados, além de promover a flexibilidade no trabalho para equilibrar as demandas pessoais e profissionais”, encerra a especialista em RH.

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