Val Marchiori revela diagnóstico de câncer de mama; socialite faz alerta sobre mamografia

A socialite e empresária Val Marchiori anunciou nesta semana que foi diagnosticada com câncer de mama, após a realização de uma biópsia motivada por um nódulo suspeito. Ao compartilhar a notícia, ela admitiu ter adiado a mamografia por medo, sentimento que, segundo relatou, agora gera culpa.

O caso reacende a discussão sobre a importância da prevenção. Especialistas reforçam que o diagnóstico precoce é determinante para aumentar as chances de cura do câncer de mama, considerado o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil. Quanto mais cedo o tumor é identificado, maiores são as possibilidades de tratamento eficaz.

As recomendações médicas variam: a Sociedade Brasileira de Mastologia e o Colégio Brasileiro de Radiologia indicam a realização da mamografia anualmente a partir dos 40 anos. 

Já o Instituto Nacional de Câncer (Inca) recomenda o exame a cada dois anos, entre os 50 e 69 anos. Para mulheres com histórico familiar ou outros fatores de risco, a orientação é iniciar o acompanhamento antes, sempre com avaliação médica.

O recado deixado por Val reflete o de muitos especialistas: o medo não pode ser um obstáculo para a prevenção. A mamografia segue como o principal exame de rastreamento, capaz de detectar alterações antes mesmo do surgimento de sintomas.

O autoexame das mamas também é recomendado como prática de autoconhecimento do corpo e pode ajudar a identificar alterações como nódulos ou secreções. No entanto, ele não substitui a mamografia, considerada o método mais eficaz para detecção precoce do câncer de mama. A orientação é que o autoexame seja feito regularmente, para que a mulher perceba mudanças e procure avaliação médica quando necessário.