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“Todas as minhas mortes”, primeiro livro de Paula Klien”

Lançado em fins de maio no Rio e em São Paulo,mas podendo ser encontrado em todas as livrarias, espalhadas pelo Brasil e na Amazon, o…

Por Marilda Serrano

Lançado em fins de maio no Rio e em São Paulo,mas podendo ser encontrado em todas as livrarias, espalhadas pelo Brasil e na Amazon, o livro “Todas as Minhas Mortes”, da estreante na literatura, Paula
Klien, conhecida pela força de sua arte, é um dos mais vendidos da Editora Citadel, este ano, na categoria autoficção, desafiando limites em um jornada literária sedutora por ser terna e eletrizante ao mesmo tempo. Uma leitura que cria memórias afetivas, que atravessa as emoções e se torna inesquecível.

“Todas as minhas mortes”, primeiro livro da artista plástica Paula Klien,  lançado em fins de maio no Rio de Janeiro e em São Paulo, proporciona, com absoluta crueza, aspectos da nossa mais profunda
humanidade, com uma estilística própria, incisiva, ousada e nietzscheana, rompendo com as formas tradicionais de comunicação e pensamento, com uma narrativa que tem o poder de acionar gatilhos
mentais e de criar vínculos com os leitores, marcando cada pessoa de forma única.

A obra centra-se em Laví – protagonista cujo nome peculiar é uma alusão à expressão francesa “La vie” (ou “A vida”, em português). Da infância à pós-menopausa, as descobertas e experiências vividas por
Laví são tratadas frontalmente e sem rodeios. Paula Klien aborda assuntos complexos da trajetória ontogenética de um ser com uma franqueza desconcertante.

“Todas as minhas mortes” nos conduz pela construção de uma mulher madura, enquanto aborda seus desafios e frustrações. De súbito, a obra nos joga para uma segunda era na vida da protagonista: um tempo marcado por dores. Em um carrossel de esperanças, desencantos, questões morais do feminino e momentos tenebrosos, as mortes que marcam a vida de Laví conversam com as nossas sombras e revelam uma força descomunal em busca da maternidade.

Trata-se de uma mulher livre que não somente dialoga com os temas mais contemporâneos do feminino, mas que também pode ser um icônico exemplo de resiliência, perseverança e força. Tal qual uma fênix, Laví renasce de cada uma de suas mortes, remetendo aos grandes mitos gregos.

Uma epopeia contemporânea à qual Perséfone dá o tom, “Todas as Minhas Mortes” tem potencial para fundamentar profundas investigações sobre a humanidade no mundo atual. É uma experiência arrebatadora, imersa nas profundezas da intimidade feminina. A obra é marcada pela reflexão, pelo pensamento filosófico e por uma sensibilidade poética singular.

Sobre Paula Klien

Nascida em 1968, no Rio de Janeiro, Paula Klien é artista multidisciplinar com significativa projeção internacional no campo das artes visuais. Como artista plástica, trabalha principalmente com
técnicas ancestrais. Também atuou como fotógrafa e diretora criativa durante dez anos. Muitas de suas obras estão em acervo de museus e coleções relevantes. Além disso, Paula foi uma das artistas pioneiras no campo da Cripto Arte e dos NFTs (tokens não fungíveis).

Paula define a escrita como uma paixão antiga, mas conta que só começou a escrever “para valer” em 2022, ano em que deu início ao projeto de “Todas as minhas mortes”, sua estreia no mundo literário.
Ela justifica sua escolha pelo gênero da autoficção pela possibilidade de apagar a fronteira entre realidade e ficção e pelo seu caráter híbrido, que não pode ser classificado meramente como “relato” e nem como “biografia”.

Escrever o livro, segundo a escritora, “foi um exercício de inteligência para ressignificar experiências pessoais”. Durante o processo de construção, ela reuniu uma pesquisa extensa, que envolveu
leituras em etimologia, filosofia, psicanálise e mitologia grega. Ela, que se considera “muito metódica”, também é afirmativa a respeito da influência de sua bagagem e experiência de vida, tanto na narrativa
quanto na definição de seu estilo literário.

A autora revela que cultiva alguns rituais dentro do seu processo criativo como escritora: “Gosto de acender velas e de chamar bons espíritos para perto de mim antes de começar a escrita”. Por fim,
Paula revela já ter ideias e títulos registrados para um segundo livro.

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Marilda Serrano

Marilda é a colunista ideal para se manter informado sobre as pessoas e eventos em alta. Com uma rede de contatos perfeita, é ela quem pauta o social da região sem perder nenhuma oportunidade de partilhar o que há de melhor entre a elite joseense. São anos de experiência e agora integrada ao novo portal de notícias, Aqui Vale, promete abalar as estruturas urbanas.

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