Muralha Paulista já tem adesão de mais de 500 municípios
Na RMVale, a licitação para aquisição de 350 câmeras foi aberta na semana passada
Mais de 500 prefeituras paulistas já iniciaram o processo de adesão ao Muralha Paulista, programa de segurança que usa tecnologia para monitoramento e combate à criminalidade em tempo real. A ferramenta, criada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), já opera em quatro cidades, entre elas São Paulo, Praia Grande, São Carlos e Indaiatuba, e deve chegar a outras localidades nos próximos meses.
Na semana passada, o governo do estado publicou edital para a compra de 350 câmeras que vão integrar o programa nas 39 cidades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. O edital foi lançado pela Agemvale (Agência Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte). As empresas interessadas têm até o dia 30 de junho para apresentarem as propostas.
A política pública integra câmeras de monitoramento dos municípios ao sistema estadual, permitindo a identificação automática de foragidos da Justiça, pessoas desaparecidas e veículos roubados ou furtados.
De acordo com o governo do estado, o processo de integração passa por etapas de análise jurídica e compatibilidade tecnológica. A meta é cadastrar todos os municípios interessados até o fim de 2025. A solicitação de adesão pode ser feita via formulário no site do Muralha Paulista.
Além da integração de imagens, o Muralha Paulista disponibiliza aplicativo exclusivo para agentes das polícias Civil, Militar e Guardas Municipais, permitindo consultas imediatas: o app revela se um suspeito está foragido, cadastrado em plataformas de entrega, verifica o IMEI de celulares, o registro de armas e mais.
A tecnologia do programa faz cruzamento de dados com o Banco Nacional de Mandados de Prisão e usa reconhecimento facial para identificar suspeitos. Em caso de correspondência, um alerta é enviado ao centro de operações responsável.
A administração estadual destaca que a governança e a proteção de dados são garantidas por decreto. O programa opera com acesso restrito, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e é acompanhado pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
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Foto: Divulgação
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