Fissura Anal tem cura? Centro de Pesquisa Clínica indica tratamentos e cuidados

A fissura anal é um problema frequente que afeta 1 em cada 350 adultos em todo mundo, afetando igualmente homens e mulheres, especialmente entre 15 e 40 anos. Ela se caracteriza como uma pequena lesão ou corte no revestimento do canal anal, geralmente resultante da saída de fezes endurecidas ou volumosas. Seu principal sintoma é a dor intensa ao evacuar, com possível sangramento discreto e ardência após o movimento intestinal.

Contudo, a condição também pode surgir em casos de diarreia frequente, parto vaginal ou práticas sexuais anais sem o devido cuidado. Apesar de incômoda, a fissura anal pode ser tratada com eficácia na maioria dos casos, principalmente quando identificada precocemente. Estudos clínicos indicam que até 93% das fissuras agudas — com menos de seis semanas de evolução — cicatrizam apenas com medidas clínicas, como mudanças na alimentação, uso de pomadas específicas com propriedades cicatrizantes ou relaxantes musculares.

Especialistas alertam que, apesar do constrangimento que muitas vezes impede os pacientes de procurar ajuda, qualquer sinal de dor intensa ao evacuar ou presença de sangue nas fezes deve ser motivo para consulta médica. Com acompanhamento adequado, a fissura anal tem cura e não precisa comprometer a qualidade de vida do paciente.

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