Exposição “Ecos de Futuros Esquecidos”

Obras reunidas na exposição “Ecos de Futuros Esquecidos” convidam o público a participar de uma experiência imersiva que explora memórias distorcidas e visões fragmentadas do passado e futuro. As artistas Daena Lee e Jo Sant’anna reúnem em seus trabalhos uma fusão de elementos visuais, sonoros e textuais, o projeto busca evocar reflexões sobre os caminhos não percorridos da história e os futuros alternativos que ainda podem ser imaginados. A exposição está em cartaz com entrada gratuita no La Casa Comunitária, em São José dos Campos.

Em suas diversidades de linguagens artísticas e vivências, as multi artistas travestis Daena Lee e Jo Sant’anna combinam fotografia, pintura e experimentações sonoras para criar uma imersão sensorial
para os espectadores. O projeto que resulta agora em “Ecos de Futuros Esquecidos” surge a partir da proposta de estimular a consciência dos espectadores sobre questões contemporâneas, especialmente distopias, subgênero da ficção científica que descreve sociedades marcadas pela precariedade, sofrimento e falta de liberdade.

Ao explorar distopias na arte contemporânea, se cria o questionamento sobre o que essas obras dizem sobre o presente e futuro, considerando temas como pandemias, desastres ambientais e opressão de minorias. Além disso, “Ecos de Futuros Esquecidos” analisa o papel da ficção científica na construção de futuros imaginários e como essas narrativas influenciam nossa compreensão do mundo. “Quando trazemos o conceito de ‘estranhamento cognitivo’, proposto pelo pesquisador e escritor Darko Suvin, buscamos compreender melhor a sociedade atual ao transformar o familiar em estranho.”, contam as artistas. “A exposição investiga o impacto psicológico e social de consumir conteúdos distópicos, destacando como essas experiências podem promover resiliência mental e perspectivas alternativas para enfrentar desafios contemporâneos.”

Através de um encontro entre percepções artísticas, propostas sociais e repertórios individuais, o público é convidado a imergir em “Ecos de Futuros Esquecidos”, o que nos trouxe até aqui e para onde podemos ir. Uma fusão de memória, desejo e as fantasias que podem viver mais próximas de nós do que percebemos. A partir da compreensão mais profunda sobre as distopias na arte contemporânea, surge o potencial – da arte, da cultura, da sociedade, de cada um de nós – para refletir e influenciar a sociedade atual e futura. As em exposição contém recurso de acessibilidade por audiodescrição.

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