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Espetáculo “Mãe, sou Queer!” 

O espetáculo “Mãe, sou Queer!” fará mais uma apresentação gratuita em São José neste sábado (9), a partir das 20h, no CET (Centro de Estudos…

Por Marilda Serrano

O espetáculo “Mãe, sou Queer!” fará mais uma apresentação gratuita em São José neste sábado (9), a partir das 20h, no CET (Centro de Estudos Teatrais) da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo). O endereço é avenida Olivo Gomes, 100, dentro do Parque da Cidade.

A peça, que tem um texto sensível e desafiador, pretende levar o público a acompanhar os caminhos trilhados pelas mães de filhes “queers”, até a aceitação. Uma história onde vários medos, expectativas, dúvidas e questões sobre os padrões heteronormativos virão à tona.

O espetáculo, que foi aprovado com recursos do Programa Ação Cultural (ProAC 2022), da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, é uma realização da Cia da Entropia, com produção da Manifesto Criativo, ambos núcleos artísticos de São José dos Campos, apoio gestor da Cooperativa Paulista de Teatro e apoio institucional da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo).

Os ingressos são gratuitos, mas é necessário reservar,
antecipadamente, pelo Sympla, pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/espetaculo-mae-sou-queer-no-centro-de-estudos-teatrais-cet-fccr-sao-jose-dos-campos-sp/2348682

O espetáculo

São duas personagens em cena (uma mãe solo e sua filhe). A filha interpretada pela atriz Guia, que faz parte da comunidade queer, e a mãe interpretada pela atriz Simone Sobreda, que é mãe de uma filha bissexual.

As duas já estiveram juntas em outros encontros de trabalho e, a partir destes encontros e de muitas conversas, decidiram contar suas histórias que, aliás, se mistura com histórias de diversas mães e filhes.

A peça vai escancarar que, embora pensamentos referentes a gênero e suas performances tenham passado por transformações substantivas ao longo da história, a sexualidade e gênero ainda são encarados como grandes tabus. Um assunto velado, principalmente, no âmbito familiar, devido à sua organização heteronormativa.

No entanto, essa delimitação dos papéis de gênero e suas expectativas passa a ser repensada por corpos que desobedecem às normas.

O que é ser diferente no vestir, no agir, na expressão do próprio ser?

Nessa história de “mãe e filhe”, vários medos, expectativas, dúvidas e questões sobre as construções cis patriarcais virão à tona.

O texto destaca também temas referentes às causas atribuídas à sexualidade desses filhes e a superação de preconceitos.

Será que o que entendemos sobre o amor seja só apego aos nossos ideais?

A peça tem dramaturgia colaborativa entre as atrizes e o diretor Diogo Cábuli, com provocações de Henri Ferraz.

“Essa obra foi gerada por muitos seres incríveis, fazedores da arte e “queermeras” da vida. Tivemos que girar muitas engrenagens para que esse trem desse a partida e nos encontramos, muitas vezes, suspensos a mais de mil metros do chão, buscando o melhor caminho para se contar essa história. O processo colaborativo realizado por pessoas, na sua maioria queers, se fez potente e desafiador.  Nesse caminho foi necessário dar um salto, para além das bolhas que vivemos”, disse Diogo.

A peça, que fez sua estreia em São José dos Campos, já passou por Americana e São Sebastião e encerrará a temporada no dia 16, na cidade de Registro (SP).

Cia da Entropia

A Cia da Entropia nasceu oficialmente em 2018, em São José dos Campos, da união das experiências da atriz Simone Sobreda em produção e atuação, e de Elton Dietrich, em administração e gestão financeira.

A Cia da Entropia faz uso de estruturas do teatro contemporâneo, documental e narrativo para trazer em seus processos os temas sociais e políticos que impulsionam seus criadores na vida e no fazer artístico.

A entropia é uma variável de estado da termodinâmica que é popularmente associada ao conceito de desordem. O nome foi escolhido, portanto, devido ao caos interno e externo que coabitam os artistas e que, a partir dessa desordem, transformam-na em arte.

“Mãe, sou Queer!”
DIA: 09.03 (sábado), às 20h
LOCAL:  CET (Centro de Estudos Teatrais) que fica na sede da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo), na avenida Olivo Gomes, 100, dentro do Parque da Cidade.
CLASSIFICAÇÃO: 14 anos
DURAÇÃO: 50 minutos
INGRESSOS: gratuitos, mas é preciso reservar antecipadamente pelo Sympla

Marilda Serrano

Marilda é a colunista ideal para se manter informado sobre as pessoas e eventos em alta. Com uma rede de contatos perfeita, é ela quem pauta o social da região sem perder nenhuma oportunidade de partilhar o que há de melhor entre a elite joseense. São anos de experiência e agora integrada ao novo portal de notícias, Aqui Vale, promete abalar as estruturas urbanas.

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