Denúncias de assédio sexual no trabalho aumentam 387,6%
Cresce também a busca por reparação legal
A 10ª edição da Pesquisa Nacional de Canais de Denúncias, realizada pela Aliant, revela um aumento de 387,6% nas denúncias de assédio sexual no ambiente de trabalho nos últimos cinco anos. Esse dado, revelado pela 10ª edição da Pesquisa Nacional de Canais de Denúncias da Aliant, é alarmante, mas traz à tona uma mudança importante: as vítimas estão cada vez mais dispostas a usar os canais de denúncia para expor os agressores. A pesquisa, que analisou 235 mil registros, também mostra que, apesar do avanço em práticas de compliance, ética e transparência, o assédio persiste.
Entre 2023 e 2024, a Justiça do Trabalho também presenciou aumento em 35% em ações sobre assédio sexual, o que reflete conscientização e busca por reparação.
Mas o que exatamente caracteriza o assédio sexual? Ele pode ser algo mais direto, como gestos ou contatos físicos indesejados, ou mais sutis, como piadas de conteúdo sexual e insinuações. Seja qual for a forma, o impacto no ambiente de trabalho é devastador. Por isso, é essencial que, ao se deparar com uma situação dessas, a resposta seja rápida e eficaz: apoiar a vítima, incentivá-la a denunciar e, quando possível, agir como testemunha.
Além disso, em muitos casos, a vítima pode precisar de apoio psicológico ou médico para lidar com as consequências do assédio. Pensando nisso, o Tribunal Superior do Trabalho desenvolveu o “Guia Prático Por um Ambiente de Trabalho + Positivo”, um material com orientações para prevenir e combater o assédio sexual no ambiente corporativo.
Foto: Reprodução
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