Conheça Gil César Baptista Marques, uma das vítimas da tragédia de Alcântara

Gil César Baptista Marques era natural de Jaú (SP), mas morava no DCTA, em São José dos Campos, há 12 anos, tinha 43 anos e era casado com Jeanete Marques, com quem teve uma filha, a Pamela Cristina dos Santos Marques.

Ele era cinegrafista e técnico de manutenção na Base de Alcântara, ele foi uma das 21 vítimas homenageadas no monumento Heróis de Alcântara, inaugurado na última terça-feira (22), no Jardim da Granja, em São José dos Campos.

Segundo Pamela, o pai adorava frequentar uma chácara da família, que eles têm em Paraibuna, e foi lá onde ela estava quando foi informada da tragédia. A notícia do acidente foi “bem assustadora”, segundo ela o pai estaria de folga no dia, mas resolveu trabalhar, que fez com que a informação chocasse ainda mais.

Ótima, minha referência, tanto como pai, quanto profissional, ser humano. Ele sempre foi muito brincalhão, mas ao mesmo tempo sério, sempre muito responsável profissionalmente

respondeu Pamela quando perguntada sobre sua relação com o pai

Na época do acidente ela tinha 18 anos.

A filha de Gil foi convidada para estar na inauguração e homenagem realizada pela Prefeitura. Ela utilizou a fala de um oficial presente para expressar o sentimento. “Era um dia bonito, mas com um sentimento triste”.

O monumento está em uma base de concreto de seis metros de diâmetro. Foi construído um março para instalações das placas institucionais e, ao lado, foi instalado um protótipo de foguete lançador de Satélite montado pelo DCTA. E fica localizado na Praça Heróis de Alcântara, no Jardim da Granja, Zona Sudeste de São José.

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