Justiça nega pedido de Cravinhos para cumprir pena fora da cadeia
Ele foi condenado a 38 anos e sete meses de prisão
Cristian Cravinhos, preso na P2 de Tremembé desde 2002 pelo assassinato do casal Richthofen, entrou com pedido para o Ministério Público de São Paulo para cumprir o restante da pena fora da cadeia. Porém, nesta quinta-feira (30), o Ministério Público se manifestou contra o pedido.
A manifestação foi feita pelo promotor de Justiça Gustavo José Pedroza Silva, após o laudo do Teste Rorschach ser incluído no processo e Cravinhos apresentar “traços de imaturidade” e “dificuldade em lidar com as emoções de forma espontânea, optando predominantemente por estratégias de racionalização e distanciamento emocional”.
Segundo o laudo, o detendo aponta percepção mais limitada do outro, o que sugere possível dificuldade nas relações interpessoais. E que caso seja concedido o regime aberto, será necessário acompanhamento psicológico constante e monitoramento intensivo, para minimizar riscos de reincidência.
Para o promotor, as características apontadas no laudo “permitem a conclusão de que o reeducando ainda necessita de melhorias no âmbito interno para que possa tornar ao seio da sociedade”.
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