Construção de albergue próximo a escola infantil preocupa moradores do Parque Industrial
Serviço seria implantado em imóvel que pertenceu a ex-prefeita Ângela Guadagnin
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Foto: Reprodução
Um grupo de moradores da Rua Anápolis, no Parque Industrial, zona sul de São José dos Campos, estão preocupados com a possibilidade de implantação de um albergue para o acolhimento de dependentes químicos na região.
De acordo com um morador que preferiu não se identificar, o imóvel que pertencia a ex-prefeita Ângela Guadagnin, tem recebido móveis, colchões e outros utensílios, o que sugere uma adaptação no local.
A movimentação acendeu o alerta dos vizinhos. “No domingo, foram descarregados mais de 30 colchões no local o que deixou os moradores preocupados”, afirmou o vizinho que pediu para não ser identificado.
Ainda segundo o morador, a informação de que o local servirá como albergue foi confirmada por uma assessora de um vereador. Os vizinhos questionam o fato de a comunidade local não ter sido consultada previamente.
Na tarde desta quarta-feira (4), às 14h, uma reunião entre os moradores, vereadores e representantes do Conseg Sul deve discutir o assunto. O encontro vai acontecer em frente ao imóvel, na Rua Anápolis, 1234.
Os vizinhos pedem a suspensão imediata das obras ou atividades do albergue, até que seja feita análise técnica do caso, uma verificação por parte dos órgãos competentes sobre a legalidade da instalação no local citado e a realização de uma audiência pública com a comunidade para esclarecimentos.
Segurança
O morador destacou que os vizinhos não são contra os dependentes químicos e nem contra o albergue, mas questionam a forma como o possível abrigo está sendo feito. Além disso, a questão da segurança tem sido uma preocupação dos moradores.
Outro ponto que preocupa a vizinhança é o fato de o possível albergue estar próximo a uma escola de educação infantil.
“O albergue fica a 190 metros de uma escola de educação infantil. A presença de um equipamento que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade e em processo de tratamento para dependência química, embora importante, não deveria ocorrer tão próxima”, finaliza.
Ainda segundo os moradores, carros da Comunidade Terapêutica Nova Esperança foram vistos em frente ao imóvel. A reportagem do Portal Aqui Vale não conseguiu contato com a entidade.
Sou morador aqui a 38 anos, empreendedor nascido e criado aqui na rua Anapolis. Nossa vizinhança é ótima e aqui não é um local adequado para esse tipo de tratamento. Não somos contra os dependentes mas sim contra a maneira que está sendo feita e o local não é apropriado para isso. Pedimos as autoridades competentes que nos ajude essa missão.
A região não é adequada pra tal atividade , moro nessa rua a 50 anos é um lugar calmo e seguro , o problema é que um albergue nesse local , não a era vagas para todos que precisam , e por não encontrarem vaga no albergue, ficaram perambulando pelo bairro , aí os comentários fica por conta de cada um .