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Caso Maritaca – “Dei uma raquetada pra proteger meu filho”, diz Lucas Ramos

Ele e a esposa afirmam que Karen Schmidt, ex-repórter da Vanguarda, é responsável por domesticar a ave, que estaria atacando crianças na rua

Por Portal Aqui Vale

O administrador de empresas Lucas Ramos afirma que na última quinta-feira (06) a maritaca que fica na Praça Sinésio Martins, no Jardim Esplanada, em São José dos Campos, tentou atacar o seu filho, de 2 anos, por duas vezes.

“Ela deu dois rasantes e eu fui pra proteger meu filho com uma raquete de matar pernilongo. E aí, nessa segunda tentativa, eu dei uma raquetada na maritaca”, diz Lucas Ramos em entrevista ao Portal Aqui Vale.

Segundo sua esposa, Marina Vaz, após o caso repercutir na mídia, o casal passou a ser perseguido e a receber mensagens ameaçadoras. Nesta segunda-feira (10), o Portal Aqui Vale publicou uma denúncia feita pela jornalista Karen Schmidt sobre a agressão contra o animal.

A comerciante Marina Vaz relata que, no dia 6 de março, foi à praça para comemorar seu aniversário quando um homem, que seria, supostamente, marido de Karen, aproximou-se com uma maritaca no ombro e disse: “Vocês vão se ver comigo.”

“Como já sabíamos dos ataques da maritaca, meu marido decidiu levar uma raquete para nos proteger caso ela aparecesse. Quando chegamos à praça, a ave estava no ombro de um dos tutores. Meu marido pediu que segurassem a maritaca para que as crianças pudessem brincar, mas responderam que o pássaro era livre e pertencia à natureza. Não deu outra: a maritaca deu um rasante no meu filho, depois outro, e então meu marido acertou a ave com a raquete”, conta Marina.

Segundo Marina, a maritaca está sendo domesticada pela jornalista Karen Schmidt. “A maritaca dorme, toma banho e come na casa dela”. A comerciante também afirma que foi orientada pela Polícia Ambiental a denunciar o caso, pois é crime criar animal silvestre para este fim. “Ela fala que essa maritaca surgiu na casa dela no auge de crianças na Praça”.

Marina Vaz contou, durante a entrevista, que passou a buscar mais casos de ataques conversando com moradores do bairro em um grupo de WhatsApp. Após o surgimento dos relatos, ela também entrou em contato com as pessoas da feira – local que a ave também atacava.

Segundo Marina, ela entrou em contato com a Prefeitura para tentar resolver a situação e foi orientada a procurar a Polícia Ambiental. No entanto, a polícia informou que nada poderia ser feito, pois a ave é considerada livre. A agente policial sugeriu que Marina elaborasse um dossiê, registrando todos os casos de ataque envolvendo a maritaca, para então acionar a Secretaria do Meio Ambiente e a Prefeitura do município.

Depoimentos de moradores do bairro

Uma moradora conta que presenciou ataques da maritaca com outras crianças e com os seus filhos também.

“Meu filho de 11 anos ela voou até o ombro dele e bicou o rosto. O de 3 anos foram duas situações. Uma na barriga (ela dá rasante, gruda na criança ou para no chão/brinquedo/etc ao lado) e outra no pé. Ela arrancou um pedaço do meu filho. Sangrou…ficou a ferida dias até cicatrizar. E o pior é o trauma que gera na criança. Minha casa é cercada de maritacas e as crianças adoram…mas são de vida livre. Essa maritaca especificamente é agressiva com crianças e persegue a criança pela praça. Agora meu filho não quer mais ir na praça porque tem medo. Quando eu insisto ele chega lá assustado olhando pra cima procurando ela. E quando acha, quer ir embora porque se ela não esta atacando outra criança, sabemos quem será a próxima. Difícil. Já com adultos ela é boazinha. Só é difícil de tirar ela do ombro, mas não é agressiva”.

Outra moradora disse que o ataque aconteceu com o seu filho de sete anos quando ele estava passeando na praça com o seu marido – que é veterinário.

“De repente ela pousou no ombro do meu marido e meu filho chegou perto do pai. Ela atacou ele gratuitamente. Eu soube de outros casos também de outros ataques. Inclusive a escola do meu filho ia fazer um passeio pelo bairro e eu alertei o colégio. Porque como disseram os veterinários aqui do grupo do whatsapp e meu marido, que nem é especialista em silvestres, mas pode ser que esse pássaro tem algum problema com as crianças. Em outra situação, eu estava na praça e presenciei uma outra menina pequena sendo atacada. Falei pra tomar cuidado. Nos adultos ela pousa no ombro, ela vem muito simpática”.

O que diz a jornalista Karen Schmidt

“Em nenhum momento eu, ou meu marido, ameaçamos o agressor ou a esposa dele. Desde que ele tentou matar uma maritaca com uma raquete de matar mosquito e eu relatei o caso, não citei em nenhum momento o nome dele ou da esposa dele. Ele sim é que postou vídeos na rede social dele assumindo o crime.

O que ele pretende é tirar a atenção para o ato de violência gravíssimo que ele cometeu, que é tentar matar um animal silvestre, e pelo qual vai ser responsabilizado”.

A jornalista também apresentou um print para o Portal Aqui Vale mostrando que Lucas Ramos fez um post no seu Instagram com a seguinte mensagem: “Espero que o loro fique bem, se recupere e que tenha aprendido a lição e não venha mais atacar as crianças. Se vier, vai levar outra raquetada”.

Foto: Reprodução

Portal Aqui Vale

Noticias de São José dos Campos e região.

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