Tarifaço Trump: Argentina fica com tarifa mínima de 10% enquanto Brasil com 50%

O governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, confirmou novas tarifas comerciais que vão atingir diferentes países da América do Sul. A Argentina ficou com a menor tarifa, de 10%, enquanto o Brasil foi o país mais afetado, com a maior taxa, chegando a 50%.

As tarifas começam a valer ainda neste mês e fazem parte de uma política de Trump chamada de “tarifas recíprocas”. Segundo essa lógica, os países que têm superávit com os Estados Unidos, ou seja, que exportam mais do que importam, pagariam menos. Já aqueles com quem os EUA têm déficit comercial ou com ideologias distintas receberiam tarifas maiores — como é o caso do Brasil.

A Argentina, que atualmente mantém uma boa relação com os Estados Unidos sob o governo de Javier Milei, foi favorecida com a menor tarifa. Outros países sul-americanos, como Venezuela e Bolívia, também ficaram com taxas menores.

Já o Brasil teve a tarifa maior. O aumento das taxas sobre produtos brasileiros atinge setores importantes da economia, como o agronegócio e a indústria aeronáutica. Produtos como carne, café, suco de laranja e aviões estão entre os que podem ser mais afetados.

O presidente Lula já havia criticado publicamente as afirmações de Trump. Nesta semana, o governo brasileiro anunciou que está preparando medidas internas para ajudar empresas afetadas, como créditos e incentivos à exportação, além de priorizar produtos nacionais.