Suspeitos de estupro contra jovem encontrada morta em Ubatuba são ouvidos pela polícia
Alessandro Neves Santos Ferreira, 24, confessou o crime e apontou o local onde o corpo foi enterrado. Ele está foragido. O caso segue sob investigação pela Delegacia de Ubatuba
Quatro homens suspeitos de estupro contra a jovem Sarah Picolotto dos Santos Grego, achada morta há uma semana em Ubatuba, foram ouvidos nesta sexta-feira (22) pela Polícia Civil. Eles foram liberados. Alessandro Neves dos Santos, acusado pelo assassinato, está foragido.
Todos os homens ouvidos nesta sexta não tem relação com a morte de Sarah, mas estiveram com ela antes do crime e tiveram relações sexuais com a jovem. A polícia quer entender se essas relações foram consentidas ou não.
Relembre o caso
Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, foi encontrada morta na última sexta-feira (15) em Ubatuba, após seis dias desaparecida. Moradora de Jundiaí e filha de um pastor, a jovem estava na cidade para passear e se hospedava na casa de um amigo que havia conhecido pela internet.
O suspeito Alessandro Neves Santos Ferreira, de 24 anos, confessou à polícia ter matado Sarah e chegou a ser preso. Ele indicou o local onde havia enterrado o corpo, próximo a uma cachoeira no bairro Rio Escuro. Ainda no dia 15, a Justiça determinou a soltura de Alessandro, apesar do parecer do Ministério Público pela manutenção da custódia.
De acordo com o boletim de ocorrência, Alessandro afirmou que manteve relação sexual com a vítima e, em seguida, a enforcou. O corpo foi arrastado até uma área de mata e coberto com folhas, enquanto as roupas e o celular foram jogados em um rio.
Apesar da confissão, a Polícia Civil também investiga se Sarah teria sido vítima de um estupro coletivo antes de ser morta. Informações apuradas apontam que ela e quatro homens saíram para beber em uma adega, ocasião em que a jovem foi obrigada a ter relação com todos eles, incluindo Alessandro.
Foram solicitados exames necroscópico, toxicológico e sexológico para esclarecer a dinâmica do crime. O caso segue sob investigação pela Delegacia de Ubatuba.
Foto: Reprodução
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