SJC investirá R$ 48 milhões por ano para reforçar segurança nas escolas em 2026
Plano prevê câmeras inteligentes, totens de comunicação e ampliação das rondas escolares na cidade
Foto: Prefeitura de São José dos Campos
A Prefeitura de São José dos Campos anunciou um investimento anual de R$ 48 milhões para ampliar a segurança das escolas municipais a partir de 2026. O pacote inclui reforço tecnológico no CSI, instalação de novos equipamentos de vigilância e a ampliação da ronda escolar.
O anúncio foi feito pelo prefeito Anderson Farias (PSD) durante a última reunião do programa São José Unida, realizada nesta quarta-feira (10), no Paço Municipal. Segundo ele, o objetivo é fortalecer a proteção das unidades de ensino e oferecer maior tranquilidade à comunidade escolar.
O plano prevê a instalação de mais de 400 câmeras inteligentes com reconhecimento facial, grande parte distribuída no entorno das escolas. Também serão implantados 215 totens de comunicação na entrada das unidades escolares e da Fundhas, com tecnologia de reconhecimento facial e ligação direta com o Centro de Segurança e Inteligência (CSI).
Além das estruturas externas, o poder público informou que todas as escolas já contam com botão de emergência e alarme, e que novas tecnologias internas serão incorporadas, embora não tenham sido detalhadas por motivos estratégicos.
A segurança será reforçada ainda pela chegada de 15 viaturas de uma empresa privada, que realizarão rondas diárias, inclusive no período noturno. A operação ocorrerá em conjunto com o trabalho da Guarda Civil Municipal e com a Inspetoria da Ronda Escolar, que permanece alocada dentro da Secretaria de Educação para manter o diálogo direto com a área pedagógica.
Durante a reunião, o prefeito negou boatos de que os vigilantes seriam retirados das unidades. Ele afirmou que a prioridade é garantir a proteção dos alunos e que os profissionais continuarão atuando normalmente.
A expectativa da administração municipal é que a integração entre tecnologia, rondas e ações pedagógicas reduza significativamente as vulnerabilidades nas escolas já a partir do próximo ano letivo.






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