São José dos Campos ficou de fora da lista das melhores cidades do Brasil. De acordo com a Veja Negócios, o ranking avaliou os 5.570 municípios brasileiros por meio do Índice de Inclusão Social e Digital (IISD), fruto da análise de 253 indicadores distribuídos em quatro pilares.
Confira a lista
1º lugar: Vitória (ES)
2º lugar: Curitiba (PR)
3º lugar: Indaiatuba (SP)
4º lugar: São Paulo (SP)
5º lugar Barueri (SP)
6º lugar: Maringá (PR)
7º lugar: São José dos Pinhais (SP)
8º lugar: Jundiaí (SP)
9º lugar: Santana de Parnaíba (SP)
10º lugar: São Bernardo do Campo (SP)
A metodologia não se limita a fotografar o presente, ela analisa também a evolução dos indicadores ao longo de uma década, capturando a consistência das políticas públicas.
Essa abordagem permite reconhecer tanto os municípios que já alcançaram níveis elevados de desenvolvimento quanto aqueles que demonstram maior capacidade de evolução.
Vitória, no Espírito Santo, conquistou o 1º lugar geral não por liderar categorias específicas, mas pela regularidade em todos os indicadores. São Paulo, por sua vez, ficou em 1º lugar em Indicadores Econômicos, destacando-se especialmente em empregos e negócios, resultado que confirma sua posição de principal destino para fazer negócios no país.
Canaã dos Carajás, no Pará, que liderou os Indicadores Fiscais, ilustra outro aspecto crucial: a diferença entre arrecadar muito e gerir bem. A cidade, que abriga operações da mineradora Vale, demonstra como a boa administração de recursos abundantes pode gerar resultados superiores.
Outro padrão interessante emerge do ranking: apenas três capitais aparecem entre as dez melhores cidades, com destaque para municípios de médio porte como Indaiatuba, Jundiaí e Maringá.
Jundiaí, por exemplo, se beneficia de sua posição estratégica entre São Paulo, Campinas e São José dos Campos, com forte vocação industrial.
Indaiatuba aproveita a proximidade com o Aeroporto de Viracopos para atrair indústrias e atividades logísticas. Maringá se destaca pela qualidade da educação e dos serviços públicos.
Um retrato complementar dessa realidade é oferecido pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Apenas 4,6% dos municípios brasileiros alcançaram alto desenvolvimento, enquanto 42,8% permanecem em níveis baixos. Os pequenos municípios, embora representem 68% do total, têm mais dificuldade para atingir patamares elevados.
A distância entre os extremos é expressiva — os municípios com menor desenvolvimento estão, em média, 23 anos atrás dos mais avançados. Os dados do levantamento é exclusivo da Austin Rating para a Veja Negócios.
Foto: Reprodução
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