Resposta decisiva: perícia deve apontar se cavalo estava vivo ou morto quando foi mutilado em Bananal

A Polícia Civil de Bananal aguarda o resultado de uma nova perícia que deve esclarecer se o cavalo mutilado com golpes de facão estava vivo ou já estava morto no momento da agressão. O caso aconteceu no último fim de semana e ganhou grande repercussão após a divulgação de um vídeo que mostra o tutor do animal desferindo os golpes.

Segundo informações do G1, a investigação busca entender em quais circunstâncias o crime aconteceu. O tutor, identificado como Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, já prestou depoimento e alegou que o cavalo teria morrido de exaustão após percorrer um longo trajeto. Ele afirma que teria usado o facão apenas para facilitar o transporte do corpo em uma área de difícil acesso.

Segundo a Polícia Civil, o tutor do animal disse que após a mutilação, teve ajuda de um amigo da família para retirar o animal da estrada. Preso em uma corda, o cavalo foi arrastado por um carro 760 metros e jogado em uma vala.

As imagens mostram o momento em que o animal tem as patas decepadas, o que levantou dúvidas sobre se ele ainda estaria vivo. Por isso, o novo laudo é considerado fundamental para definir mais detalhes sobre o crime e orientar a continuidade das investigações.

O caso foi registrado como prática de ato de abuso a animais, com agravamento pela morte do animal. A investigação segue em andamento. Até o momento, ninguém foi preso.