Relembre a história do “Titanic Brasileiro” que naufragou em Ilhabela
Conhecido como “Príncipe de Asturias”, o transatlântico partiu de Barcelona, na Espanha, no dia 17 de fevereiro de 1916. A embarcação passou pela costa de…
Conhecido como “Príncipe de Asturias”, o transatlântico partiu de Barcelona, na Espanha, no dia 17 de fevereiro de 1916. A embarcação passou pela costa de Ilhabela, com destino ao porto de Santos, no dia 05 de março.
Em uma segunda-feira chuvosa de Carnaval, o capitão do barco, José Lotina, precisou alterar a rota, ao invés de seguir em mar aberto rumo a Santos, ele fez um desvio para uma parte mais rasa, que era uma área de corais. Na colisão contra uma barreira de corais na Ponta de Pirabura, uma fenda de 40 metros no caso do transatlântico.
Sobreviventes do naufrágio relatam que a água invadiu a sala de máquinas, que acabou ocasionando na explosão de duas caldeiras. Diversas pessoas morreram na hora e outras foram sugadas pela pressão do mar.
Tripulantes do navio Vegas, que fazia a mesma rota em direção a Santos um tempo depois, ajudaram no resgate de alguns sobreviventes. Corpos de vítimas também foram recolhidos do mar pela tripulação.
A rota do Atlântico durava 30 dias, com saída de Barcelona e escalando em Cádiz, ainda na Espanha; Las Palmas, nas Ilhas Canárias; Rio de Janeiro e Santos, no Brasil; além de Montevidéu, no Uruguai, antes de chegar a Buenos Aires, na Argentina.
Oficialmente, 654 pessoas estavam no Príncipe de Astúrias, mas há estimativas de pelo menos mil pessoas, contando as que viajavam de forma clandestina nas cargas do porão, estavam na embarcação.
Quando os corpos foram encontrados, cerca de 600 corpos foram enterrados na Praia da Serraria e outros 300 na Praia de Castelhanos. A Praia da Caveira também serviu de cemitério para vítimas do naufrágio.
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