Professores municipais recebem 2ª formação com o tema “Educação das Relações Étnico Raciais – ERER”

A Subsecretaria de Igualdade e Direitos Humanos, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, vem realizando a qualificação do “Ciclo Formativo de Educação Antirracista” para todos os professores formadores da Rede Municipal de Ensino.

Na última sexta-feira (24), a Subsecretaria realizou a formação “Educação das Relações Étnico Raciais – ERER”, no Centro de Formação dos Professores – Paulo Freire. Essa foi a segunda formação que a subsecretaria realiza com esse grupo de educadores, sendo a primeira “Educação Antirracista”, em setembro de 2023

A formação teve como base o estudo do livro “Como ser um educador antirracista” da professora Barbara Carine, idealizadora da primeira escola afro brasileira, Maria Felipa. Essas formações contemplam a implementação da Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, e propõe novas diretrizes curriculares para o estudo nesta área. Os professores devem ressaltar em sala de aula, a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira.

As formadoras foram a subsecretária Girlaine Dias e a assessora da pasta Ivani Melo, que fizeram durante esta última aula, uma contextualização das temáticas que o livro aborda, como exemplo, os conceitos de raça e etnia, colonialidade e decolonialidade, mito da democracia racial, branqueamento e branquitude, a experiência da Escola Maria Felipa, na cidade de Salvador/BA e qual o papel das pessoas não negras, em especial dos educadores na luta antirracista no Brasil.

A Educação Antirracista é um conjunto de práticas e abordagens educacionais que têm como objetivo combater o racismo, promover a igualdade racial e criar um ambiente inclusivo e equitativo nas instituições de ensino. Ela reconhece que o racismo é um problema sistêmico enraizado na sociedade e procura enfrentá-lo por meio da conscientização, da desconstrução de estereótipos e preconceitos raciais, da promoção da diversidade e da inclusão, e do empoderamento de grupos historicamente marginalizados, como pessoas negras e indígenas.