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Prefeito diz que UTIs estavam com lotação máxima entre os dias que o influenciador Diego Frigi morreu

Ele faleceu no dia 10 de novembro

Por Portal Aqui Vale
Foto: Reprodução

O vereador Thomaz Henrique apresentou um requerimento à Prefeitura de São José dos Campos pedindo informações sobre a disponibilidade de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) para atendimento de pacientes no SUS, entre os dias 7 e 11 de novembro de 2024, em São José dos Campos. O período solicitado foi o mesmo em que o influenciador Diego Guilherme Frigi necessitava de um leito de UTI e logo em seguida morreu, vítima de uma embolia pulmonar.

Em resposta ao requerimento, o prefeito Anderson Farias disse que, “de acordo com a manifestação da Secretaria de Saúde, informo que entre os dias 07 e 11 de novembro de 2024 as unidades de terapias intensivas (UTI) do Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence estavam com lotação máxima e fila de espera para pacientes do setor de emergência”.

Thomaz Henrique disse que, “o prefeito admite a falta de capacidade e de leitos no município, revelado por um caso de um influencer, mas que ocorre com inúmeros joseenses por ano. Triste realidade que lutaremos para mudar nos próximos 4 anos”.

Relembre o caso
Diego Frigi, era influenciador digital com mais de 660 mil seguidores e estava tratando uma pneumonia em casa quando houve uma piora e procurou o Pronto Atendimento da Unimed São José dos Campos. Ele foi diagnosticado com embolia pulmonar na sexta-feira (8).

No sábado (9), a esposa de Diego, Bruna Martins, publicou um comunicado nas redes sociais de Diego dizendo que ele estava aguardando uma transferência para uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).

Bruna Martins disse que o convênio da Unimed não liberou a UTI, pois estava em período de carência e que não tinha leito na UTI do hospital em São José dos Campos.

O que diz a defensoria de Diego

A Advogada Edylaine Rodrigues, especialista em Direito de Saúde e que está cuidando do caso do influenciador, disse ao Aqui Vale que:

“O direito à saúde é um dever do Estado em fornecer.
Neste caso, também deve ser incluído os planos de saúde, que recebem uma licença estatal para ofertar serviço de saúde.

No caso do Diego é necessário que os órgãos envolvidos apresentem os documentos que corroborem as alegações. Não basta afirmar que estavam com lotação máxima, é necessário os relatórios que apontem o mesmo. O que até a presente data não foi apresentado”.

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