Prefeito de São José dos Campos participa de evento evangélico em meio a crise ocasionada por amante
Anderson Farias mantém agenda pública e busca apoio entre líderes religiosos em meio a apurações sobre nomeações de aliados e familiares
Foto: Reprodução
O prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias, participou na manhã desta terça-feira (11) de uma reunião evangélica e encontro de pastores realizada na Câmara Municipal, ao lado de vereadores da Frente Parlamentar Evangélica, formada por Cláudio Apolinário (PSD), Rogério da Acasem (Progressistas), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos) e Renato Santiago (União).
O evento, que acontece mensalmente, coincidiu com a prestação de contas da Frente, voltada a apresentar ações e projetos direcionados ao público evangélico da cidade.
A presença do prefeito, no entanto, ocorre em meio a uma crise política e investigações do Ministério Público de São Paulo (MPSP) sobre possíveis nomeações irregulares de pessoas próximas a ele na administração municipal.
Entre os casos apurados está o de Júlia Lângneck, nora do prefeito, nomeada para um cargo na URBAM (Urbanizadora Municipal de São José dos Campos), com salário de cerca de R$ 12 mil. O MPSP solicitou à empresa informações sobre as funções, qualificações e carga horária da servidora.
Outro caso envolve Guilherme Zamboni Benato, amigo do filho do prefeito, João Henrique Ferreira, e testemunha do acidente ocorrido na Irlanda, no qual o jovem sofreu uma amputação. Guilherme foi nomeado assessor na Controladoria Geral do Município, com vencimentos superiores a R$ 7 mil, sem concurso público, segundo reportagens locais.
Também há repercussão sobre a nomeação de Milena Guimarães Coelho, com quem o prefeito teria tido um relacionamento extraconjugal, fato que teria resultado em sua separação. Milena foi designada para um cargo comissionado na Secretaria de Saúde, caso que também é acompanhado pelo Ministério Público.
Apesar das polêmicas, Anderson Farias mantém sua agenda pública e tenta preservar o apoio político junto ao segmento evangélico, considerado uma de suas principais bases eleitorais.
Até o momento, a Prefeitura não se pronunciou oficialmente sobre as investigações, que seguem em andamento sem conclusões.




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