Por unanimidade, Alesp aprova projeto para reajuste salarial de 13% a 34% dos policiais
A Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou na noite da última terça-feira (23), a proposta de reajuste salarial proposto pelo governador Tarcísio de Freitas…
A Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou na noite da última terça-feira (23), a proposta de reajuste salarial proposto pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para as polícias militar e civil do estado.
Por unanimidade, todos os 84 deputados votaram a favor e o texto foi aprovado, sem alterações, na íntegra. Agora, basta a sanção de Tarcísio.
O projeto prevê um aumento que pode variar de 13% a 34%, a depender do cargo. O governador afirmou que as categorias de entrada nas corporações receberiam um acréscimo maior como uma forma de incentivo para manter os novos profissionais na categoria.
Impasse na porcentagem
Em relação ao civis, de investigadores a delegados, o percentual ficou menor que o da polícia militar, como soldados e oficiais.
A nível de comparação, os segundo-tenentes receberão um aumento menor que o de alunos de praça da PM. 13,71%, passando de R$ 7.577,12 para R$ 8.615,94, os alunos tiveram um reajuste de 34,24% e o salário passará de R$ 3.0229,36 para R$ 4.066,54.
Delegados da Civil receberam um aumento de 17,03%, enquanto o capitão da PM teve reajuste de 28,79%. Soldados de primeira classe receberão 22,7% de reajuste, já os investigadores também de primeira classe, 17,17%.
A proposta gerou insatisfação, especialmente, pelo fato do percentual de reajuste da polícia civil ser menor que o da militar. A disparidade de percentual de aumento fez com que é o principal motivo das críticas feitas.
Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública do estado) negou as acusações e disse que o projeto de lei prevê que “o reajuste também foi pensado de forma a não aprofundar ainda mais um dos problemas diagnosticados, que é a diferença de salário entre carreiras iniciais das polícias civil e militar”.
Ausência de categoria
Agentes penitenciários, ou policiais penais ficaram de fora do reajuste.
O Sindicato de Servidores da Fundação Casa emitiu nota criticando a ausência da categoria no projeto de lei.
Leia na íntegra
“Hoje (23) aconteceu uma votação na Alesp onde a maioria dos deputados estaduais votou contra a inclusão dos servidores da Fundação CASA no Projeto de Lei Complementar 75/2023 que propõe um reajuste salarial para as forças policiais.
No dia de hoje vimos que a maioria dos deputados estaduais viraram as costas aos trabalhadores socioeducativos.”
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