Novembro Azul: Prevenção e diagnóstico precoce são caminhos para reduzir os impactos do câncer de próstata
Novembro Azul é um importante lembrete para os homens, mas o Instituto de Oncologia do Vale (IOV) reforça a importância deles se cuidarem durante todo o ano
A Campanha Novembro Azul é extremamente importante para ajudar na prevenção ao câncer de próstata, o segundo tipo mais incidente entre os homens, sendo o primeiro os tumores de pele não melanoma. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados 71.730 novos diagnósticos entre os anos de 2023 e 2025 e a falta de informação sobre os sintomas e o preconceito sobre os exames que auxiliam no diagnóstico precoce ainda trazem consequências sérias.
“A prevenção ao câncer de próstata é muito importante, pois no estágio inicial ele pode não apresentar nenhum sintoma. É indispensável realizar exames de sangue e toque retal, principalmente em homens que já passaram dos 45 anos”, explica o médico oncologista do IOV, Dr. Henrique Fernandes Zanoni.
Os sintomas mais comuns dos tumores de próstata são dificuldade de urinar, demora em começar e terminar de urinar, diminuição do jato, sangue na urina e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
“Estes sintomas também podem ocorrer devido a doenças benignas como hiperplasia benigna da próstata, que é o aumento benigno da glândula, e a prostatite que é uma inflamação, por isso é muito importante sempre consultar um médico e realizar os exames para avaliar a causa dos sintomas”, afirma.
Homens com mais de 50 anos, que têm histórico familiar da doença e são obesos também devem dar atenção especial aos exames preventivos, pois têm um risco maior de desenvolver a doença, mas todos sem exceção devem estar atentos às mudanças do corpo e adotar um estilo de vida saudável.
“Praticar atividades físicas, manter uma alimentação equilibrada, reduzir o consumo de bebida alcoólica são medidas que ajudam a reduzir significativamente os riscos de ter câncer. Também é muito importante realizar exames preventivos, como o toque retal e o PSA, para identificar a doença em fases iniciais, o que torna o tratamento mais eficiente e aumenta as chances de cura,” conclui Dr. Henrique.
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