Mães organizam manifestação por condições precárias e atraso em obra de escola em São José
Obras teriam sido iniciadas há sete anos
Um grupo de mães de alunos da escola EMEF Dom Pedro de Alcântara, no conjunto Dom Pedro 1º, zona sul de São José, está preparando uma manifestação para o próximo dia 31 de maio, às 10h30. O motivo é o abandono da administração pública devido ao estado precário da escola.
De acordo com Fabíola Caroline Felix Faria, ex-aluna e mãe de três alunos, a unidade escolar está em condições precárias. “Há sete anos foi iniciada uma obra que deixou o local em estado de calamidade. A quadra esportiva foi destruída e existem vários tapumes no local”, afirmou.
Fabíola afirma ainda que há infiltrações por toda a parte, mofo em diversos pontos e uma redução do espaço que pode ser usado pelos alunos.
A reclamação da comunidade chegou até a prefeitura via 156, mas o retorno não foi o esperado. “Existem vários protocolos na prefeitura, mas a resposta é sempre a mesma: aguardando licitação”, pontua Fabíola.
Nas redes sociais, em resposta ao post que convida para a manifestação, outras mães de alunos do CAIC Dom Pedro também reclamam da situação. “Meu filho de 13 anos estuda na escola e tem problemas respiratórios. Nos últimos meses tem tido crises frequentes, precisando faltar nas aulas”, disse uma mãe.
Outra postagem afirma que “a escola era ótima, minha infância toda foi lá. Não precisavam ter mexido dessa forma. Fui gremista e do conselho e posso afirmar que a obra atrapalhou os alunos”, contou uma ex-aluna.
Por meio de nota, a Prefeitura de São José dos Campos informa que “a EMEFI Dom Pedro de Alcântara está em processo de ampliação, obra que não influencia nos prédios existentes e não causa impactos nas salas de aula atuais. O contrato de execução foi rompido devido ao não cumprimento de cláusulas pela antiga empresa. A contratação de uma nova empresa está sendo definida. A obra é a construção de um novo prédio, com novas salas de aula, laboratórios e ambientes inovadores, como: espaço maker, Sala Google, laboratório de Ciências, Sala de Leitura, oficinas e salas para Educação Especial Inclusiva, Serviço Social e psicológico, entre outros espaços de uso coletivo”.
A administração municipal esclarece ainda que a manutenção nas unidades escolares é feita de forma contínua, para garantir o bom funcionamento dos espaços. Os pais, responsáveis e os próprios alunos devem procurar a gestão da escola para esclarecimentos e informações.
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Foto: Street View
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