Laudo da perícia afirma que o cavalo que teve as patas mutiladas em Bananal sofreu exaustão
Após o caso viralizar nas redes sociais e ganhar destaque nacional, no dia 18 de agosto, a polícia ouviu o tutor do cavalo, de 21 anos, e uma testemunha. Famosos como a cantora Ana Castela, o influenciador Gustavo Tubarão e a atriz Paola Oliveira saíram em defesa do animal
O laudo da Polícia Civil, que apontou que o cavalo estava vivo quando teve as patas mutiladas em Bananal, no dia 16 de agosto, afirma também que o animal foi levado até a exaustão durante a cavalgada. Ele era um macho jovem com idade estimada entre 8 e 10 anos.
A polícia afirma que o animal percorreu 14 km de cavalgada em um terreno com muitas subidas antes de passar mal e deitar no chão. Além das patas decepadas, ele foi encontrado com oito lesões na lateral direita do corpo e nove lesões na lateral esquerda, tórax e abdômen. Outras lesões também foram identificadas pelos peritos.
Com o inquérito da polícia concluído, o Ministério Público de SP ofereceu uma denúncia na Justiça contra o tutor do cavalo por maus-tratos. O órgão classificou o ocorrido como “cruel e covarde”.
Na semana passada, o tutor do cavalo, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, confessou a mutilação do animal, mas alegou que o cavalo já estava morto quando as patas foram decepadas. Ele disse estar arrependido e disse que estava “embriagado e transtornado” quando cometeu a mutilação.
O que aconteceu
O tutor do cavalo, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, é investigado por maus-tratos. Segundo o boletim de ocorrência, ele participava de uma cavalgada na zona rural de Bananal, no último sábado (16), acompanhado de uma testemunha.
A testemunha relatou que o cavalo branco de Andrey ficou exausto, deitou e parou de respirar. Acreditando que o animal havia morrido, Andrey teria dito: “se você tem coração, melhor não olhar”, antes de sacar um facão e cortar uma das patas do animal.
O jovem confirmou à polícia que mutilou o cavalo, mas alegou que o animal já estava morto. O caso foi registrado como ato de abuso contra animais com agravamento pela morte e segue sob investigação. Ninguém foi preso até o momento.
Foto: Reprodução
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