Jovens da geração Z são os que mais investem, segundo estudo
Muitos ainda permanecem nas casas dos pais e, por isso, conseguem poupar
Um estudo do Fórum Econômico Mundial divulgado recentemente mostra que a geração Z (nascidos entre 1997 e 2010) começa a aprender sobre planejamento financeiro e a investir mais cedo que as gerações anteriores.
Enquanto 36% dos jovens nessa faixa etária poupam desde antes de começar a trabalhar, apenas 17% dos millenials (1981 a 1996), 10% da geração X (nascidos entre 1965 e 1980) e 8% dos baby boomers (1946 e 1964) fazem o mesmo.
Um dos motivos para essa mudança de comportamento é que muitos ainda permanecem nas casas dos pais e conseguem poupar. Os objetivos, porém, seguem semelhantes aos de outras gerações que os antecederam: ter a casa própria e segurança financeira.
Luis Namura, CEO do Grupo Vitae Brasil, afirma que o “economês” é algo bastante complexo mesmo para quem, a exemplo dele mesmo, se especializou em finanças. O mentor aconselhou que os empreendedores busquem uma assessoria financeira confiável para não sentirem insegurança frente a um investimento, pois os riscos existem e não são poucos.
Tecnologia, pandemia e redes sociais impulsionam comportamento
Além de permanecerem por mais tempo nas casas dos pais, fatores como o acesso facilitado a aplicativos de corretoras, o crescimento do mercado financeiro nos últimos anos e a presença de influenciadores digitais ajudaram a despertar o interesse dos jovens pelos investimentos. A pandemia também teve papel importante, já que proporcionou mais tempo em casa e menos gastos, o que incentivou a poupança.
A familiaridade com o digital também contribui.
De acordo com o estudo, 40% dos jovens da geração Z e dos millenials se sentem confiantes para tomar decisões financeiras, contra apenas 27% da geração X e 20% dos boomers.
Ainda segundo o levantamento, metade dos jovens investidores teve pais com contas de investimento, o que mostra o papel da educação financeira dentro de casa.
Outro destaque é a abertura dos mais novos ao uso de inteligência artificial e à preocupação com critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) ao decidir onde investir. Enquanto 41% aceitariam conselhos financeiros de IA, 42% afirmam levar em conta o impacto ambiental e social dos investimentos com frequência.
Por fim, com a expectativa de que trilhões de dólares mudem de geração até 2048, instituições como o Banco do Brasil já estão de olho nesse público, oferecendo fundos voltados a clientes de 8 a 17 anos.
Foto: Reprodução
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