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Joseense é protagonista de reality show de namoro na Austrália

O joseense, Wesley Senna, de 33 anos, foi anunciado como uma das grandes estrelas do reality show australiano “The Bachelor“, programa de encontros amorosos criado…

Por Portal Aqui Vale

O joseense, Wesley Senna, de 33 anos, foi anunciado como uma das grandes estrelas do reality show australiano “The Bachelor“, programa de encontros amorosos criado em 2002. Ele é o primeiro brasileiro a ser protagonista da atração.

Wesley trabalha como consultor de marketing. Nasceu no Hospital Pio XII e foi criado nos bairros Motorama e Vista Verde, Zona Leste de São José. Era membro da Igreja da Cidade quando morava em São José dos Campos e nunca foi noivo ou casado, por isso aceitou participar do programa.

O programa foi gravado entre julho e agosto de 2023, na cidade de Melbourne, no sul da Austrália e tem como objetivo o convívio de um homem solteiro com 24 mulheres, para no fim escolher uma delas como sua esposa.

A estreia do programa está prevista para o próximo final de semana (02) e os fãs poderão acompanhar e assistir o programa através de um grupo do WhatsApp. (clique aqui para entrar)

Confira a entrevista completa:

O programa foi gravado quando? Como você foi encontrado e recebeu o convite para participar?

O programa foi gravado entre Julho e Agosto, na cidade de Melbourne, no sul da Austrália. Os produtores me encontraram pelo Instagram. Por algum motivo que ainda não sei qual, entre 2021 e 2022 eu recebi quatro convites de shows diferentes: duas vezes para a versão australiana do Casamento às Cegas, uma para um show da MTV americana ‘Are You The One’ e outra para um outro show da Warner Bros, e recusei todas. Mas sabe quando algo acontece várias vezes e você começa a se questionar ‘e se eu falar sim, vamos ver até aonde vai?’.

Até que em 2023, vi o anúncio do Bachelor e pedi pra conversar com alguém sobre. Um produtor me ligou e o processo foi muito rápido, realmente não acreditei. Disseram que gostaram muito de mim e da minha história e que me queriam no programa.

Há quanto tempo mora na Austrália? Em qual cidade? Trabalha com o que atualmente?

Cheguei em Sidney em Julho de 2014, há quase 10 anos já. Sempre morei em Sidney e já trabalhei de quase tudo, como todo imigrante, lavando pratos em restaurantes, limpando banheiros no aeroporto, ajudante de mudança, e até garçom na Ópera House. Hoje estou de volta na minha área, como consultor de marketing.

    Aqui em São José, conte um pouco do que vc fazia, nasceu aqui? Hobbies, onde estudou, trabalhou?

    Eu venho de uma família humilde. Minha mãe cresceu na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro, e meu pai na periferia de Volta Redonda. Eles se mudaram do Rio para São José por volta de 1985, quando meu pai conseguiu um emprego na Embraer.

    Eu nasci no Hospital Pio XII e cresci no Motorama e Vista Verde. Eu brinquei muito na rua, tive uma infância bem ativa. Cheguei a jogar handebol por alguns meses para o time da cidade. Estudei no Mariotto, no CTA, e quando cheguei na 7a série, consegui uma bolsa de estudos no Instituto São José e lá terminei o ensino médio. Apesar de ter tido um choque inicial pela diferença socioeconômica da qual eu vinha, sou extremamente grato pela educação que recebi no Instituto, que não só me possibilitou passar direto no vestibular da UFPR, mas também me deu queridos amigos que tenho até hoje. Sempre que vou para o Brasil eu tento revê-los.

    Meu primeiro trabalho em São José foi na verdade na loja de roupas da minha mãe. Ela tinha uma loja de moda feminina no CTA e uma banca de camisas de futebol na Vila Industrial. Eu a ajudava quando estava de férias da escola.

    Você era da Igreja da Cidade? O reality vai explorar o curso de teologia que você fez né? Foi uma vontade que começou nessa época?

    Minha história com a IC é longa. Comecei a frequentar a Igreja da Cidade, então PIB São José dos Campos na Avenida José Longo, quando tinha 15 anos. O culto de adolescentes ‘Extreme’ era diferente de tudo que já tinha visto em uma igreja, e o culto em inglês aos domingos também me ajudava a aprender a língua. Logo a IC se tornou uma segunda casa pra mim. Com o meu pai morando nos Estados Unidos desde que meus pais se separaram, foram os líderes e pastores da IC que me mentoriaram e ensinaram valores que levo até hoje.

    Participei de diversos acampamentos, conferências, eventos, altos de Páscoa, eu era bem envolvido. Foi inclusive ali, voluntariando no departamento de comunicação, que comecei a considerar design gráfico como uma carreira e opção de faculdade quando terminasse o ensino médio. Ao mesmo tempo, também começou a nascer um desejo de servir pessoas, e viver por algo maior do que só fazer dinheiro. Daí o desejo de estudar teologia.

    Quando me mudei em 2009 para Curitiba para cursar a UFPR sem conhecer absolutamente ninguém na cidade, o pastor Carlito me conectou com uma igreja local, a PIB Curitiba, que me acolheu e inclusive foi o meu primeiro emprego. Quando minha mãe veio a falecer de câncer em 2012, o Carlito não só ofereceu o acampamento da igreja para os meus amigos de Curitiba se acomodarem antes do velório, como ele estava lá na manhã do velório, com o Yan e o Fabiano da sua equipe, nos confortando e me ajudou a carregar o caixão da minha mãe. São momentos que nunca vou esquecer, de ver como a igreja realmente é uma família e um apoio incrível nos momentos que mais precisamos.

    Sempre que estou em São José, passo na IC e tento dar um abraço em todo mundo. Amo demais e sou muito grato por essa igreja.

    Em que bairro morava aqui em São José?

    Motorama e Vista Verde. Zona Leste na veia!

    No programa você vai tentar encontrar um amor. Já foi casado? Noivo? O que te motivou a participar do programa?

    Nunca noivei ou casei. Minha motivação foi ter chegado aos 30 solteiro e perceber que, justamente por não querer machucar ninguém, eu estava de certa forma paralisado na área de relacionamento. Foi lendo o livro Greenlights do Matthew McConaughey que fui inspirado a arriscar mais. E aqui estou, participando de um programa com 24 mulheres incríveis à procura de amor, em rede nacional, quer algo mais arriscado que isso?

    O que as pessoas podem esperar da sua participação no programa?

    Eu sou bem genuíno, com raizes humildes e um coração por pessoas. Sempre quis deixar um mundo melhor do que encontrei. Sempre sonhei em fazer a diferença, em trabalhar pra ONU, ser embaixador, mas Deus tinha outros planos. Eu espero que minha participação em um dos maiores reality shows da Austrália traga um pouco mais de visibilidade internacional para a nossa brasilidade, especialmente nesta parte do mundo. Quem sabe deve rolar uma aula de samba para as gringas? Também acho que combate um pouco o estereótipo do homem brasileiro que é galinha e só quer farra.

    Mande um recado para o pessoal de São José que vai acompanhar suas notícias.

    Amo vocês! São José é uma cidade incrível, tem um lugar especial no meu coração e sempre será minha casa. Para quem sonha, como eu sonhei por muitos anos, em se aventurar pelo mundo e morar fora, se minha história servir para alguma coisa, que seja para você saber que, se eu consegui, você também consegue! Estou sempre na torcida pelo meu querido povo joseense. Grande abraço!

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    Noticias de São José dos Campos e região.

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