Imunização de rebanho se torna principal ferramenta na proteção de quem não pode se vacinar
Reações alergias às vacinas são raras, mas acontecem, por isso é importante saber diferenciar o que são realmente alergias e o que são reações esperadas após o ato de se vacinar
Segundo a pesquisa realizada pelas pesquisadoras Bárbara Sena e Walquiria Lene dos Santos da Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, em média, ocorrem apenas uma a duas reações alérgicas graves por milhão de doses aplicadas. Porém, quando essa alergia se manifesta, sua gravidade pode variar de leve a grave e em alguns casos, correndo risco de vida, porém as vacinas continuam sendo uma grande aliada para a imunização e uma das principais ferramentas contra vírus.
O termo imunização de rebanho ou imunização coletiva refere-se ao momento em que o percentual de indivíduos vacinados atinge a capacidade de bloquear a transmissão de doenças, impedindo que pacientes que não podem se vacinar sejam contaminados. “É importante ressaltarmos que em casos de alérgicos à vacinas, todas as pessoas que têm contato com esse paciente precisam se vacinar, assim cria-se um ambiente mais protegido que impedirá que esse paciente tenha contato com doenças que podem ser fatais”, comenta Jaqueline Chaffim Kurz, enfermeira da Amo Vacinas, clínica especializada em vacinação humanizada.
É essencial saber diferenciar reações esperadas e não esperadas às vacinas. Reações como dor no local da aplicação e febre são comuns e não são consideradas alérgicas, dificilmente se agravando, já que as vacinas são seguras e importantes. Por outro lado, reações inesperadas, conhecidas como reações alérgicas a vacinas, ocorrem com menos frequência.
Essas reações normalmente se iniciam poucos minutos após a vacinação e apresentam sintomas semelhantes a reações alérgicas, incluindo:
- Manifestações cutâneas (como urticária, inchaço e coceira);
- Manifestações respiratórias (como tosse, dificuldade para respirar e chiado);
- Redução da pressão arterial (levando a fraqueza e até perda de consciência);
Se há suspeita de uma reação alérgica imediata significativa, é necessário buscar atendimento em um pronto-socorro em busca de um tratamento rápido.
Caso ocorra uma reação alérgica, a pessoa deve ser encaminhada a um alergista, e é importante que o local onde a vacina foi aplicada seja informado sobre a reação. Isso permitirá investigar o lote da vacina, por isso é importante realizar a aplicação em um lugar confiável e seguro.
Em algumas situações, testes de alergia podem confirmar a sensibilidade à vacina, e essas informações podem ser úteis para futuras vacinações. Um exemplo é a vacina contra a febre amarela, que pode gerar reações em pessoas com alergia severa a ovos. Nesse caso, é recomendado que o paciente consulte um alergista antes da vacinação, porém ainda é permitido a aplicação de outras vacinas.
Pessoas com histórico de alergias a vacinas ainda podem ser vacinadas, utilizando métodos que garantam a segurança na aplicação, como considerar formas alternativas da vacina; medicação preventiva para alergias da vacinação para ajudar a minimizar reações leves; ser vacinado sob supervisão médica em uma clínica ou hospital com estrutura para emergências. Caso haja risco de reações graves, é indicado testar a imunidade contra a doença para a qual está sendo vacinado. Em todos esses métodos, é necessário consultar um médico especialista em alergias.
As vacinas são essenciais para a saúde, mesmo assim ainda existem dúvidas e preocupações sobre essas alergias, por esse motivo, converse com seu médico alergista ou imunologista. Somente ele pode prescrever um plano de vacinação seguro e eficiente para atender a necessidade de cada paciente.
Serviço
Amo Vacinas – https://www.instagram.com/amovacinas.sjcaquarius/
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