Implanon passa a ser oferecido obrigatoriamente por planos de saúde a partir desta segunda (1º)
Implante subdérmico promete prevenir gravidez por até três anos e estará disponível também pelo SUS
A partir de 1º de setembro de 2025, todos os planos de saúde no Brasil devem obrigatoriamente oferecer o implante contraceptivo subdérmico Implanon para mulheres entre 18 e 49 anos. A decisão, tomada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), tem o objetivo de ampliar o acesso a métodos de prevenção à gravidez não planejada e contribuir para a redução da mortalidade materna.
O Implanon, que libera o hormônio etonogestrel, atua por até três anos sem necessidade de manutenção e está entre os contraceptivos reversíveis de longa duração (Larc) mais eficazes disponíveis no país. Após a retirada, a fertilidade retorna rapidamente, e um novo implante pode ser inserido se houver interesse.
O Ministério da Saúde anunciou que o dispositivo também será disponibilizado pelo SUS, com previsão de distribuição de 1,8 milhão de unidades até 2026, sendo 500 mil ainda em 2025, em um investimento estimado de R$ 245 milhões. Atualmente, o preço do produto varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.
Segundo a pasta, ampliar o acesso a contraceptivos contribui para o planejamento familiar, diminui a mortalidade materna e está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A meta é reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade materna entre mulheres negras até 2027.
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