O governo Lula decidiu encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). O projeto era tratado como um dos pilares da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As escolas passarão por reestruturação e passarão a funcionar no formato regular.
A decisão foi tomada pelos ministérios da Defesa e Educação e informada aos secretários de Educação através de um ofício, revelado pelo Estadão.
Segundo o documento, haverá uma desmobilização do pessoal das Forças Armadas dos colégios e o fim do ano letivo será feito com medidas que possibilitem o encerramento dentro da normalidade.
O Vale do Paraíba conta com três unidades a escola Municipal Prof. Lafayette Rodrigues Pereira em Taubaté, escola Municipal CAIC em Lorena e a escola Municipal Profª Maria Julia Antunes do Amaral Moreira, em Guaratinguetá.
O programa
O Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares teve início em setembro de 2019 e começou a ser praticado no ano posterior. A proposta visava diminuir a evasão escolar e diminuir o número de casos de violência escolar.
Segundo informações do site, ligado ao Ministério da Educação, ao menos 221 escolar adotaram o formato até 2022.
O programa descrevia que a parte pedagógica da escola permaneceria com os educadores civis, e a gestão administrativa da instituição seria realizada por militares.
- Dentro da sala de aula, as escolas têm autonomia no projeto pedagógico. As aulas são dadas pelos professores da rede pública, que são servidores civis.
- Fora da sala de aula, militares da reserva atuam como monitores, disciplinando o comportamento dos alunos. Eles não têm permissão para interferir no que é trabalhado em aula ou ministrar materiais próprios.
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