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Governo do Estado se posiciona sobre espaço para acolher dependentes químicos no Parque Industrial

Após mobilização de moradores, comunidade terapêutica responsável pelo serviço desistiu de implantar o centro de acolhimento no endereço citado

Por Portal Aqui Vale
Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo se posicionou em relação ao albergue que, segundo moradores, seria instalado no Parque Industrial, zona sul da cidade. Os moradores da região se mostraram preocupados com a situação, já que o espaço fica a poucos metros de uma escola de educação infantil.

De acordo com um morador que preferiu não se identificar, o imóvel que pertencia a ex-prefeita Ângela Guadagnin tem recebido móveis, colchões e outros utensílios, o que sugere uma adaptação no local.

Por meio de nota, a secretaria de estado esclareceu que o espaço “não se trata de um albergue para dependentes químicos. No local indicado, no Parque Industrial, em São José dos Campos, está em fase de implantação um Serviço de Acolhimento Terapêutico Híbrido, na fase residencial, que oferece proteção, apoio e moradia subsidiada para até 12 pessoas, com idades entre 18 e 59 anos”.

Ainda segundo o Estado, “no Serviço de Acolhimento Terapêutico os acolhidos são integrados a uma rede de apoio para resgatar a cidadania e a autonomia, buscando novas possibilidades de reintegração social e de autossustento.

A nota destaca também que “na fase residencial, os acolhidos podem permanecer por até 90 dias e são acompanhados por um socioeducador e um psicólogo, que desenvolvem atividades específicas para cada acolhido, sempre focando no protagonismo e no autosustento de cada um, em um local com as características de um lar”.

A secretaria afirma ainda que “na fase residencial, os acolhidos estão em condições específicas, onde alguns estão sendo capacitados profissionalmente, outros já estão iniciando um novo trabalho ou até retomando os estudos. Como mantêm um vínculo com a residência, são considerados moradores, até que consigam se autossustentar e garantir seu próprio espaço.”

A secretaria finaliza esclarecendo que “é preciso deixar claro que os serviços de acolhimento terapêutico têm supervisão e recebem todo o suporte para atingir os objetivos do programa. Desta forma, deixamos claro que o serviço não oferece risco à população, como algumas pessoas, que não o conhecem, disseminam na comunidade”, finaliza.

Apreensão

Na tarde da quarta-feira (4) uma reunião entre os moradores, vereadores e representantes do Conseg Sul discutiu a questão. Os vizinhos querem a suspensão imediata das obras ou atividades do espaço, até que seja feita análise técnica do caso, uma verificação por parte dos órgãos competentes sobre a legalidade da instalação no local citado e a realização de uma audiência pública com a comunidade para esclarecimentos.

Ministério Público

O fato de o imóvel pertencer a ex-prefeita Ângela Guadagnin levou o vereador Thomaz Henrique (PL) a acionar o Ministério Público. O vereador teve acesso a documentação que comprova que a residência ainda é de propriedade da ex-prefeita e então acionou o Ministério Público, devido a possibilidade de favorecimento político.

Além disso, na ação o parlamentar cita a falta de comunicação com os moradores, a ausência de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e o claro impacto negativo no bairro, gerando insegurança.

Durante a sessão da Câmara na tarde desta quinta-feira (5), o vereador Thomaz Henrique (PL) anunciou, com base em informações do coordenador da Comunidade Terapêutica Nova Esperança, que o endereço do novo serviço será alterado e não será mais instalado na Rua Anápolis, no Parque Industrial.

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