Golfinhos demonstram comportamento incomum ao usarem baiacus para possíveis efeitos narcóticos
Alguns especialistas acreditam que o comportamento seja apenas uma forma de brincadeira, enquanto outros defendem que os golfinhos buscam, de fato, uma sensação de euforia ou relaxamento
Pesquisadores da Universidade de Murdoch, na Austrália, observaram um comportamento curioso e intrigante em golfinhos: interações com baiacus que sugerem um uso deliberado para obter efeitos narcóticos. De acordo com estudos, os golfinhos manuseiam os baiacus cuidadosamente, estimulando-os a liberar tetrodotoxina, uma substância altamente tóxica, mas que, em pequenas quantidades, pode ter efeitos similares a uma leve intoxicação.
A prática foi registrada inicialmente no documentário Dolphins – Spy in the Pod, da BBC, onde os animais foram vistos manipulando os peixes de forma suave e compartilhando-os de boca em boca. Apesar das observações, não há consenso científico. Alguns especialistas acreditam que o comportamento seja apenas uma forma de brincadeira, enquanto outros defendem que os golfinhos buscam, de fato, uma sensação de euforia ou relaxamento.
A pesquisadora Krista Nicholson, da Universidade de Murdoch, afirmou que, além dos baiacus, golfinhos utilizam ocasionalmente outros elementos, como algas marinhas, em interações que sugerem experimentação sensorial. Rob Pilley, zoólogo e produtor do documentário, reforça que o cuidado com que os golfinhos lidam com os baiacus indica uma intenção deliberada.
Esses mamíferos aquáticos são amplamente reconhecidos por sua inteligência e curiosidade, o que pode explicar sua propensão a explorar diferentes estímulos do ambiente, mesmo que para fins recreativos. O fenômeno ainda levanta debates sobre o comportamento animal e as capacidades cognitivas dos golfinhos, que continuam a surpreender os pesquisadores.
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