O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) lançou oficialmente sua pré-campanha à Presidência da República neste domingo (7), durante um culto em Brasília. Esta foi sua primeira aparição pública após ter sido apontado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como o nome da família para disputar o Planalto em 2026.
Flávio afirmou que ainda pode desistir da pré-candidatura, mas ressaltou que qualquer recuo teria um “preço”, a ser definido já nesta segunda-feira (8). Ele disse que terá reuniões com dirigentes de partidos da direita e do centrão para avaliar o cenário eleitoral e, na terça-feira (9), durante visita ao pai na Superintendência da Polícia Federal, pretende apresentar um panorama das movimentações políticas.
O senador negou que haja fragmentação na direita e declarou que sua entrada na disputa reacendeu o ânimo entre apoiadores do bolsonarismo. Mesmo assim, nomes como Romeu Zema, Ronaldo Caiado, Ratinho Junior e Eduardo Leite mantêm projetos próprios, enquanto setores do centrão demonstram resistência. Segundo Flávio, o governador Tarcísio de Freitas recebeu sua pré-candidatura “de forma positiva”.
Ele também afirmou esperar que a Câmara dos Deputados vote ainda nesta semana a anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro.
Questionado sobre a reação negativa do mercado financeiro após o anúncio de sua pré-campanha, Flávio disse concordar com a avaliação dos investidores, mas atribuiu o pessimismo à possibilidade de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e não à sua candidatura. O senador afirmou representar um “Bolsonaro diferente” e disse que pretende buscar novos apoios nos próximos meses.

