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Fim da anestesia nas tattoos? Nova regra do CFM gera polêmica e alerta sobre segurança

Médica anestesiologista alerta para a necessidade de regulamentação no uso de sedação em procedimentos estéticos

Por Portal Aqui Vale

Uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada nesta segunda-feira (28), proíbe o uso de anestesia para a realização de tatuagens, com exceção dos casos de finalidade reparadora e indicação médica.

O conselho justifica a proibição apontando para os riscos associados à administração de anestesia em ambientes que não possuem infraestrutura hospitalar adequada, o que é comum nos estúdios de tatuagem.

A medida reacendeu debates entre especialistas sobre os limites da atuação médica e os riscos de procedimentos realizados fora do ambiente hospitalar.

Para a médica anestesiologista Renata Coutinho Areosa, o uso de anestesia em procedimentos estéticos, como tatuagens, deve ser regulamentado para que seja praticado de forma segura e responsável.

“Todo paciente tem o direito de realizar um procedimento estético com anestesia, desde que isso garanta, além do controle da dor, a segurança necessária. Cabe ao CFM e à SBA regulamentarem essa prática para que ela seja realizada da forma mais segura possível”, afirma.

Segundo ela, o anestesiologista é um médico que, além dos seis anos de formação, passa por mais três anos de especialização na área, o que garante domínio técnico e preparo para lidar com possíveis complicações.

“O anestesiologista é responsável por uma série de medidas preventivas que garantem a segurança do paciente durante cirurgias ou procedimentos com sedação. Isso inclui desde a avaliação pré-operatória detalhada, o controle da dor, até a monitorização constante dos sinais vitais. Todas essas etapas são fundamentais para minimizar riscos e assegurar uma recuperação tranquila e segura.”

A médica destaca ainda que, com os avanços da medicina, os riscos da anestesia têm se tornado cada vez mais raros.

“São muito raros, atualmente, os acidentes ou complicações de uma anestesia. Com instrumental, técnicas, conhecimentos e medicamentos modernos, o anestesiologista reduz ao máximo os riscos.”

Com a nova norma em vigor, a prática de anestesia para tatuagens fica restrita a contextos médicos formais, o que, para especialistas, pode reforçar a necessidade de regulamentação específica que permita ao paciente acesso seguro à anestesia em procedimentos estéticos.

Para a Dr. Renata, a discussão não deve ser sobre proibir ou liberar indiscriminadamente, mas sim para criar regras claras e responsáveis para garantir a segurança de todos os envolvidos.

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