Especialista dá dica para economizar R$ 280 mil na compra do imóvel por consórcio
O levantamento considera prazos, taxas e condições reais de mercado, com dados do Banco Central e da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC)
Em um cenário de juros altos e de crédito limitado, o consumidor que deseja alcançar o sonho da casa própria fica na dúvida entre aderir ao financiamento ou ao consórcio.
De acordo com especialistas da PONTZ Consórcio, comprar um imóvel de R$ 400 mil, por exemplo, por meio do consórcio, pode gerar uma economia de até R$ 280 mil em comparação ao financiamento tradicional.
O levantamento considera prazos, taxas e condições reais de mercado, com dados do Banco Central e da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).
Numa simulação, um imóvel de R$ 400 mil, financiado em 240 meses com a menor taxa de juros anual (11,29%), resulta em um custo total de R$ 760 mil. Ou seja, o valor final do imóvel quase dobra de preço, conforme os especialistas.
Já no consórcio, o valor total do plano é de R$ 480 mil, considerando uma taxa total de administração de 20% sobre o valor do imóvel. Isso representa uma economia de R$ 280 mil em comparação ao financiamento tradicional.
Outro ponto de destaque entre as duas formas de aquisição de imóvel é que o consórcio não exige aporte inicial. Já no financiamento tradicional, o comprador precisa desembolsar 20% do valor do imóvel como entrada, portanto, R$ 80 mil em um imóvel de R$ 400 mil.
De acordo com Renato Souza, lider da PONTZ Consórcio, o consórcio imobiliário oferece, ainda, facilidades como a possibilidade de utilizar o FGTS para pagar parcelas, quitar débitos ou até mesmo dar lances complementares na aquisição do primeiro imóvel.
“É uma ferramenta muito rica, porque exclui a figura dos juros, crescendo ano a ano ao oferecer possibilidades reais para a realização do sonho, especialmente o da casa própria”, afirma Souza.
Ele destaca, também, que o consórcio imobiliário já responde por 24,7% das 192 mil unidades habitacionais adquiridas no primeiro quadrimestre de 2025, com R$ 9,34 bilhões em crédito liberado no período.
De janeiro a junho de 2025, conforme Souza, os créditos comercializados por meio de consórcios no país somaram R$ 222,39 bilhões, um aumento de 30,5% em relação ao mesmo período de 2024 (R$ 170,43 bilhões), segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).
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