Entenda o plano que pretendia matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes
O plano "Punhal Verde e Amarelo" previa um ataque no dia 15 de dezembro de 2022
A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã desta terça-feira (19), uma operação para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra suspeitos de uma organização criminosa que, em 2022, teria planejado um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula (PT).
O grupo elaborou o plano “Punhal Verde e Amarelo” que previa o assassinato de Lula e do vice Geraldo Alckmin (PSB). Também constava no esquema a prisão e execução do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que estava sendo monitorado.
A operação da PF teve como base um documento elaborado por um dos alvos da investigação, o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Mario Fernandes. No texto, encontrado em um arquivo de word, havia informações de que Lula seria morto por envenenamento ou por “uso de químicos para causar um colapso orgânico”.
Também havia uma lista de itens para realizar a operação, como chips e armamentos que incluíam pistolas, fuzis, metralhadora e um lança-granada. O documento foi impresso por Mario Fernandes, no Palácio do Planalto, no dia 09 de novembro de 2022. O plano “Punhal Verde e Amarelo” previa um ataque no dia 15 de dezembro de 2022.
Quem são os presos conhecidos como “Kids pretos”
Cinco pessoas foram presas com autorização do STF. Quatro deles são militares do Exército, integram forças de operações especiais e são conhecidos como “kids pretos”.
Foram presos o general de brigada da reserva Mario Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, o major Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares.
Os militares foram detidos no Rio de Janeiro, na manha desta terça (19), onde participavam da segurança do encontro de líderes do G20. As prisões foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Operação “Contragolpe”
A operação “Contragolpe” faz parte de um inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado e ações antidemocráticas durante o período eleitoral de 2022, como a invasão do Planalto, Congresso e Supremo no dia 08 de janeiro de 2023.
Também foram investigadas ações contra as vacinas da Covid-19 e medidas sanitárias, e o uso indevido da estrutura estatal para ganhos pessoais, como o uso de cartões corporativos para despesas pessoais, falsificação de dados de vacinação e o desvio de bens de alto valor.
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