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Documentário com Marcos Palmeira tem produção de joseenses

O documentário “A Era dos Humanos”, produzido pelo Grupo Storm e com apresentação de Marcos Palmeira estreou nos cinemas nesta segunda-feira (11). A produção explora…

Por Portal Aqui Vale

O documentário “A Era dos Humanos”, produzido pelo Grupo Storm e com apresentação de Marcos Palmeira estreou nos cinemas nesta segunda-feira (11). A produção explora como os pensamentos, intuições, emoções e sentidos humanos impactam o meio ambiente para explicar como a natureza humana está por trás das mudanças climáticas.

“A Era dos Humanos” chega ao Globoplay no dia 4 de outubro e conta com um time de joseenses que fizeram parte do projeto. A Direção e roteiro é de Iara Cardoso, a direção de fotografia de Bruno Maia e o figurino é de Silvana Peraccini, todos de São José dos Campos.

Foto: Divulgação/Grupo Storm/Aline Branca

Iara Cardoso teve a ideia de produzir o roteiro a partir da interpretação do “efeito borboleta”, que faz parte da Teoria do Caos. O documentário inicialmente seria o produto de uma série de quatro episódios, mas durante o processo, a equipe viu que o material estava ficando excelente, principalmente durante a edição, e então a diretora resolveu fazer primeiro um longa-metragem que está em cartaz no Cinemark de São Paulo e Rio de Janeiro.

O documentário mostra que está é a década mais desafiadora para a humanidade e que até o final desse século as emissões de dióxido de carbono resultantes das atividades humanas devem ultrapassar as emissões vulcânicas que antes ameaçavam o planeta. Hoje, essas emissões de CO2 provenientes da atividade humana são a principal causa dos riscos associados ao aquecimento global.

“A Era dos Humanos” é dividida nos quatro elementos: Ar, Fogo, Água e Terra, explorando a natureza humana e sua conexão com os elementos essenciais da vida. Foram percorridos oito estados brasileiros para a gravação do documentário. Regiões como a Amazônia, Pantanal e Abrolhos foram algumas das paisagens registradas para a produção.

“Nessa jornada, superei muitos dos meus medos e me reconectei com os elementos essenciais da vida. Espero que, ao assistir à obra, o telespectador consiga fazer o mesmo”, comentou Iara Cardoso, diretora da série.
Bruno Maia foi o diretor de fotografia do documentário. Ele contou que passou três semanas na floresta Amazônica e que foi uma das experiências que mais o marcou durante as gravações.

“A floresta é gigantesca, exuberante, imponente, só que também tem uma energia pesada, quando a gente caminhava pela floresta eu sempre ficava olhando para trás com a sensação de estar sendo observado. É uma energia diferente. É um clima de guerra, de muita disputa”, conta Bruno.

Durante as gravações, a equipe passou por uma região de desmatamento da Amazônia. Quando Bruno estava fazendo as imagens, ele se emocionou ao filmar o momento em que uma máquina derrubara a última árvore.

“Hoje eu sou uma pessoa que defende e tem como responsabilidade de levar mensagens de conscientização para o maior número de pessoas possíveis. Você se deparar com aquilo que a gente só vê nos noticiários é muito mais impactante. A Amazônia mexeu muito comigo”, diz.

O figurino do projeto foi de responsabilidade de Silvana Peraccini. O convite surgiu como um convite de Bruno Maia que já havia trabalhado com ela em outros projetos. Durante a produção, a figurinista contou que precisou escolher materiais que fossem ideais para viagens longas e que criou uma paleta de cores específica para a produção por falar de clima e natureza.

“Muitas gravações foram muito longe, em áreas externas, então tinha que ser algo atemporal confortável. Em uma conversa com a Iara, ela me deixou muito convicta do que eu estava escolhendo para aquele momento, para cada cena. Foi algo muito delicado, inclusive na escolha dos tecidos.”, explica Silvana.

Por meio da perspectiva de diferentes personagens, a produção leva o espectador a uma jornada cinematográfica pelos elementos essenciais da vida. São explorados o Ar dos imensos rios voadores da Amazônia, o Fogo dos grandes incêndios no Pantanal, a Água do incrível banco de Abrolhos na Bahia e a Terra dos imponentes Canyons brasileiros em Santa Catarina.

“Eu fiquei muito contente porque a gente conseguiu produzir com uma equipe de São José dos Campos o filme/documentário com qualidade internacional. Isso eu me orgulho muito em dizer”, explica Bruno.

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