Dengue coloca 14 cidades em estado de emergência; três cidades do Vale estão entre elas

O estado de São Paulo registrou 7.201 casos de dengue na primeira semana epidemiológica (entre 29 de dezembro de 2024 e 4 de janeiro de 2025). Foi um aumento de quase 10% em relação ao ano passado.

14 cidades decretaram emergência pelo aumento da doença. São José dos Campos, Jacareí e Paraibuna estão entre elas.

De acordo com o painel de atualização de casos de arboviroses do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos no ano passado.

Confira as cidades de São Paulo em emergência:
• Espírito Santo do Pinhal
• Estrela D’Oeste
• Glicério; Igaratá
• Jacareí
• Paraibuna
• Populina
• Potirendaba
• Ribeira
• Rubinéia
• São José do Rio Preto
• São José dos Campos
• Tambaú
• Tanabi

Em nota a Prefeitura de São José dos Campos disse que:

“Faz um ano que o decreto de Emergência e Alerta Epidemiológico, caracterizado pela epidemia de dengue e o risco de outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, está em vigor em São José dos Campos (desde março de 2024).

Em 2024, foram confirmados 208 casos, com 116 óbitos. Neste ano de 2025, 945 casos estão sendo investigados.

A cidade possui um Plano de Enfrentamento para as Arboviroses em vigência como resposta a possível epidemia.

Todas as unidades de saúde possuem fluxo de atendimento estabelecido para casos suspeitos ou positivos para dengue, com insumos e recursos humanos.

A vacina contra dengue está disponível na rede pública municipal desde maio de 2024 para a faixa etária de 10 a 14 anos, de acordo com orientações do Ministério da Saúde. Há cerca de 43.908 pessoas dentro desse público-alvo, de acordo com o censo IBGE de 2022.

Atualmente a cobertura vacinal para a primeira dose é de 22,24% e de 8,46% para a segunda dose. A Prefeitura reforça a importância do público-alvo da campanha comparecer nas unidades de saúde para completar o esquema vacinal.

Há 2240 doses da vacina disponível no estoque da secretaria de saúde, que foram enviadas pelo GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica) na última quarta-feira (8), sem previsão de novo recebimento”.

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