Cotas para trans na universidade
Política é vista como reparação histórica
A Unicamp aprovou, por unanimidade, a criação de cotas para pessoas trans, travestis e não binárias em cursos de graduação oferecidos pela instituição.
A iniciativa foi resultado de uma articulação entre representantes da Universidade, alunos e de movimentos sociais e deverá ser implementada no próximo Edital Enem-Unicamp.
Para cursos com até 30 vagas, será oferecida pelo menos uma vaga para esse público, enquanto cursos maiores terão duas vagas. O processo seletivo incluirá autodeclaração e um relato de vida, que será avaliado por uma comissão.
A proposta tem como objetivo combater a exclusão e discriminação contra pessoas trans e prepará-las a exercer funções de nível superior.
Estudos indicam que a população trans no Brasil enfrenta altos índices de violência e discriminação, o que justifica a necessidade de ações afirmativas como essa.
Os resultados da política serão avaliados após cinco anos e a decisão é justificada como uma reparação histórica.
Foto: Reprodução
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isso é extremamente “politiqueiro’. O investimento da educação tem que ser nas bases.