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Corredora descobre câncer de mama a 17 dias da 1ª maratona e afirma que corrida funcionou como anestesia da mente

A influenciadora e fisioterapeuta Raquel Castanharo descobriu o diagnóstico de câncer de mama 17 dias antes de correr a sua 1ª maratona. Ela já sentia…

Por Portal Aqui Vale

A influenciadora e fisioterapeuta Raquel Castanharo descobriu o diagnóstico de câncer de mama 17 dias antes de correr a sua 1ª maratona. Ela já sentia um nódulo havia anos, desde a pandemia de coronavírus.

Exames anteriores não apontaram nada e aos poucos Raquel espaçou o acompanhamento. Uma ginecologista desconfiou, pediu novos testes, e na ressonância magnética veio o encaminhamento para a biópsia. Foi então que recebeu a notícia.

O tumor, classificado como luminal B, tinha 5 centímetros e crescia lentamente. Era, ao mesmo tempo, persistente e pouco agressivo. O tratamento seria longo: quimioterapia antes da cirurgia, operação e, depois, radioterapia.

A corrida como respiro

Os médicos autorizaram Raquel a correr a maratona do Rio de Janeiro, já que o tratamento só começaria dali a algumas semanas. Entre a biópsia que confirma o câncer e a definição da estratégia terapêutica, há sempre um intervalo inevitável: é preciso entender que tipo de tumor é, quais mutações carrega, se está restrito à mama ou já se espalhou para outros órgãos. Essa bateria de exames pode levar mais de um mês — e foi nesse limbo que ela alinhou a largada.

Em entrevista ao G1, Raquel disse que durante os 42 quilômetros a corrida funcionou como anestesia da mente. No percurso, encontrou os filhos duas vezes.

Em julho, começou a sequência de quimioterapias: as chamadas vermelhas, a cada 15 dias. Vieram o enjoo, a fadiga, a queda de cabelo. Agora, ela começa um ciclo de quimioterapias brancas —também potentes, mas com menos efeitos colaterais. Ao fim do ano, passa pela cirurgia e, em janeiro, inicia a radioterapia.

Fadiga contra a fadiga

Mesmo em meio aos efeitos colaterais, Raquel não parou de se movimentar. Caminhadas leves, treinos de fortalecimento e sessões na esteira viraram aliados contra a fadiga. A corrida, por enquanto, ficou de lado porque piorava com o enjoo. Mas ela já traça um plano: quando vier a fase da quimioterapia branca, que costuma trazer menos reações, pretende voltar a correr como iniciante.

Fotos: Arquivo pessoal

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