Com que frequência a mulher deve ir ao ginecologista?
Consultas são essenciais para diagnóstico precoce de doenças
A mulher, geralmente, é mais atenta à sua saúde, especialmente devido à experiência com a menstruação e as alterações hormonais ao longo da vida. Porém, a rotina agitada do dia a dia pode fazer a consulta ao ginecologista ser adiada ou ainda cair no esquecimento. Esse comportamento coloca a mulher em risco, pois a periodicidade é essencial para o rastreamento de doenças que, muitas vezes, são evitáveis ou têm maior chance de tratamento eficaz se diagnosticadas precocemente, como o HPV, miomas uterinos e outras.
A recomendação é que, após a primeira menstruação, as consultas ao ginecologista ocorram pelo menos uma vez ao ano, com orientação sobre métodos contraceptivos, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e outros cuidados.
O Dr. Orlando Ribeiro Montefusco, ginecologista, ressalta que a frequência deve variar caso a mulher apresente episódios de dor menstrual, volume menstrual anormal, dor no ato sexual, alteração na libido e presença de secreções anormais.
Os exames de rotina incluem:
- Papanicolau (Colpocitologia Oncótica): indicado anualmente a partir do início da vida sexual.
- Sorologias: exames de sangue para detectar doenças sexualmente transmissíveis.
- Ultrassonografia transvaginal: indicada para alterações no ciclo menstrual, dores pélvicas, queixas de infertilidade ou na menopausa.
- Mamografia: recomendada a partir dos 40 anos, podendo ser feita antes dessa idade em casos de risco.
Eventualmente, outros exames podem ser solicitados, considerando as queixas femininas, como a Densitometria Óssea para osteoporose e o teste de sangue oculto nas fezes para câncer intestinal, etc.
É fundamental realizar check-ups regulares e compartilhar detalhes sobre a saúde íntima com um médico de confiança.
Foto: Reprodução/Freepik
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