Brasileiro que abriu “fábrica” de criptomoedas é investigado pela PF
Operação cumpriu mandados em São José dos Campos e outras cidades
O empresário Carlos Fuziyama, conhecido como Kaze, é investigado por abrir uma “fábrica” de Ethereum, um tipo de criptomoeda, na Ucrânia. A operação foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) no fim de janeiro. As informações são do Metrópoles.
A operação deflagrada no fim de janeiro cumpriu oito mandados de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Armação dos Búzios (RJ), Uberaba (MG) e São José dos Campos (SP).
São investigados os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, emitir valores mobiliários sem registro, laudo ou autorização, gestão fraudulenta e atuação em instituição financeira sem autorização.
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 300 milhões em bens que pertencem à organização criminosa investigada. Dentre eles, foi sequestrada uma mansão no Rio de Janeiro que teria como proprietário Fuziyama. O valor do imóvel é avaliado em R$ 100 milhões.
Ainda segundo informações do Metrópoles, a empresa Mining Express fica em Kirovogrado, cerca de 300 km distante da capital Kiev. A organização foi criada após um investimento de R$ 50 milhões, recursos obtidos com a criptomoeda Dogecoin.
A Polícia Federal constou indícios que os bens apreendidos no Brasil são oriundos de fraudes aplicadas fora do país. A investigação também apura que o empresário brasileiro teria recebido cerca de US$ 50 milhões de pirâmides financeiras estruturadas no exterior e com aportes típicos de contratos de investimentos.
Foto: Divulgação
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