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Bebês reborn movimentam mercado artesanal em SJC com unidades que chegam a R$ 2 mil  

Uma empreendedora de São José conversou com o Portal Aqui Vale e contou curiosidades sobre o tema

Por Portal Aqui Vale

Nas últimas semanas, uma tendência curiosa e polêmica dominou as redes sociais: os bebês reborn, bonecas hiper-realistas criadas para se parecerem com recém-nascidos. Embora já existam há anos, esses itens voltaram ao centro das atenções após a repercussão de vídeos mostrando adultos cuidando dos reborns como se fossem bebês reais. O debate chegou até o Congresso Nacional, resultando em projetos de lei que proíbem o atendimento público a esses bonecos em hospitais e outros espaços destinados a crianças. 

Mas, por trás da polêmica, existe uma arte delicada e um mercado em expansão. Em entrevista ao Portal Aqui Vale, a artesã Elisângela Canesso Torres, de São José dos Campos, que fabrica e vende bebês reborns desde 2017, contou como a paixão começou — e como ela lida com os julgamentos. “As pessoas não imaginam o quanto existe de afeto e dedicação em cada peça”, afirma. 

Tudo começou quando sua filha pediu um bebê reborn de presente. Depois de muita pesquisa, Elisangela comprou um — e acabou se apaixonando pela arte. Foi assim que nasceu sua trajetória como artista especializada nesse segmento. 

Cada boneco é único e leva tempo para “nascer”: dependendo do tamanho e dos detalhes, um bebê pode levar até 20 dias para ser finalizado. Os preços variam entre R$600 e mais de R$2.000, dependendo do kit e dos acabamentos escolhidos. 

Mas quem são os compradores? Segundo Elisângela, a maioria adquire os reborns para presentear crianças, mas há também mulheres adultas apaixonadas por bonecas e até idosos. “Muita gente encontra conforto neles”, conta. 

Os bebês podem ser personalizados com base em fotos de crianças reais. Ainda assim, como ela costuma dizer: “nunca fica idêntico, porque cada criança é única.” E nem todos os pedidos são aceitos: versões inspiradas em personagens como Chucky e Annabelle, por exemplo, foram recusadas por ela. 

Segundo ela, os bebês reborn também têm um papel emocional. Elisangela já produziu versões terapêuticas para idosos com Alzheimer, que encontraram conforto ao segurar um boneco nos braços. Em um caso marcante, uma filha presenteou a mãe — e a emoção, segundo ela, “foi indescritível”. 

Fotos: Arquivo pessoal  

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