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Atenção para novo golpe: criminosos usam fotos das redes sociais para burlar reconhecimento facial

Um golpe que utiliza fotos publicadas nas redes sociais para enganar sistemas de reconhecimento facial tem preocupado especialistas em segurança digital. A prática, conhecida como selfie spoofing, já vem sendo usada para acessar aplicativos de banco, serviços de entrega e plataformas de autenticação digital.

A fraude combina inteligência artificial (IA) e técnicas de engenharia social para simular a identidade da vítima. Em alguns casos, basta uma única imagem em alta resolução para enganar os algoritmos de verificação e liberar o acesso a dados sensíveis.

Como funciona o golpe?

No selfie spoofing, os criminosos monitoram perfis abertos nas redes sociais e salvam imagens em boa qualidade. Depois, utilizam softwares para simular uma “selfie ao vivo” durante o processo de verificação facial.

O método costuma ter maior eficácia em sistemas que não verificam a “vivacidade” da imagem — ou seja, que não exigem ações em tempo real, como piscar, falar ou mover o rosto. Com isso, uma simples foto pode ser suficiente para liberar o acesso.

Há casos em que vídeos antigos ou imagens manipuladas por IA generativa são usados para criar expressões sutis e naturais, o que dificulta ainda mais a detecção da fraude.

Riscos e possíveis alvos

Com o acesso indevido, criminosos podem movimentar contas bancárias, solicitar empréstimos, fazer compras, alterar cadastros e até se passar pela vítima em outros serviços online. Plataformas que utilizam métodos antigos de verificação estão mais vulneráveis a esse tipo de golpe.

Como se proteger

Especialistas orientam que os usuários adotem medidas preventivas simples, como:

Em caso de suspeita de invasão, a recomendação é revisar os dispositivos conectados, trocar senhas e acionar imediatamente o suporte da plataforma ou instituição financeira envolvida.

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