O Centro de Internamento e Reeducação (CIR) do Complexo Penitenciário da Papuda tem apenas dois servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para atender 3.296 detentos, o que preocupa a Defensoria Pública do DF (DPDF).
O CIR da Papuda poderia, em tese, receber o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime inicial fechado por tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes.
A Defensoria Pública divulgou, nessa quinta-feira (13), um relatório que condena as instalações e assistências oferecidas nos blocos 5 e 6 do CIR aos detentos e diz que a ala não pode abrigar pessoas com 60 anos ou mais.
Além de problemas em relação à alimentação fornecida e à falta de materiais básicos de higiene e de ventilação, o documento destaca a demora na prestação de atendimento médico a pessoas doentes.
Os defensores públicos visitaram o CIR no dia 6 de novembro. Durante o encontro, constatou-se que a unidade possui apenas dois servidores da saúde à disposição dos detentos.
A ala “A” do bloco 5, voltada aos detentos idosos, tem 38 pessoas por cela; mas apenas 21 camas disponíveis em cada compartimento.
Os defensores públicos que foram ao presídio fizeram entrevista com os presos e aqueles com comorbidades reclamaram de demora na prestação de atendimento médico.
Também houve queixas sobre a ausência de atendimento junto a um proctologista (profissional que diagnostica e trata doenças de cólon, reto e ânus).
Foto: Reprodução
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