Ade Sampa inicia aceleração de projetos da 1ª edição do Fashion Sampa: Acelerando Moda e Costura

O Fashion Sampa: Acelerando a Moda e Costura, Programa realizado pela Agência São Paulo de Desenvolvimento (Ade Sampa), iniciou as atividades da primeira turma de aceleração dos 20 projetos selecionados. Nesta quinta-feira (25), durante um evento no Hub Green Sampa, em Pinheiros, os empreendedores foram apresentados ao Programa e assinaram os Termos de Adesão.A atividade foi finalizada com um desfile de moda com peças exclusivas da loja Makida Moda Afro.
 

A aceleração Fashion Sampa fortalece e contribui para a expansão de grupos produtivos que atuam no setor da moda no município de São Paulo, promovendo sustentabilidade e impacto no setor da moda. Ao decorrer do projeto, será oferecido apoio no desenvolvimento de Planos de Atividade e orientação técnica e gerencial individual, encontros coletivos como capacitações, intercâmbios e mutirões com o intuito de promover a troca de experiências entre os participantes. Os selecionados também receberão um aporte financeiro que será revertido na forma de mobiliário, maquinário, materiais e serviços.
 

“Além de ser uma expressão estética, a moda é um poderoso instrumento de fortalecimento social e econômico para pequenos grupos produtivos na cidade de São Paulo. Impulsionar esses negócios possibilita o desenvolvimento sustentável do setor, permitindo que essas empresas ampliem seus mercados de atuação. Isso resulta no fortalecimento da indústria criativa, na geração de emprego e renda e no retorno financeiro para as comunidades onde estão localizadas”, afirma Renan Vieira, presidente da Ade Sampa.
 

Conheça os projetos dos acelerados:
 

Afrikini – Criada em 2020, celebra e valoriza a beleza da mulher negra brasileira, oferecendo biquínis e saídas de praia com estampas autênticas africanas e modelos que representam a diversidade.

Ateliê da Eliza – Se destaca na moda com costura de excelência e peças exclusivas para cada tamanho. Com o apoio do Fashion Sampa, visa investir em melhorias de maquinário, ampliar serviços e desenvolver soluções inovadoras no segmento de roupas aquáticas para navegação. Com isso, esperam atender a uma demanda crescente por roupas aquáticas de qualidade e, consequentemente, gerar novos empregos.

Ateliê Tati Santo – Trabalha com peças exclusivas usando tecidos que seriam descartados por grandes confecções nas regiões do Brás e Bom Retiro.

Ateliê TRANS_FORM – Ressignifica o conceito de moda de forma criativa e consciente, reaproveitando materiais de reuso e trazendo novas possibilidades de vestir, atendendo a um público diverso.

Berimbau Brasil – Criada em 2018, é uma marca afro-futurista e afro-brasileira com referências afro-indígenas. Desde 2021 está no line-up da Casa de Criadores, a segunda maior semana de moda do Brasil, e desenvolve diversas capacitações para pessoas em regiões periféricas.

CatumbelaBr – Fundada em 2018, tem como intuito levar a moda com estampas africanas para o público com menor poder aquisitivo, a partir do desenvolvimento de peças de baixo custo.

CISARTE – A Associação Comunitária Sócio Cultural (CISARTE), tem como missão ser uma porta de acolhimento e atenção de cuidado em liberdade e redução de danos para pessoas em trajetória de rua, baseadas em metodologias sociais participativas e inclusivas.

Coletivo Marginalias – Fundado em 2023, busca desafiar a indústria da moda e inspirar mudanças positivas por meio de uma visão de corte e costura sustentável, consciente e periférica.

Retrós Vest – A cooperativa de costura, iniciada em 2015 e formalizada em 2017, possibilita uma renda para todas as cooperadas com a produção de pequenas marcas com propósito ambiental e social.

Brechó Oju Obá Moda Sustentável – Criada em 2019 tem como objetivo transformar, mudar e ressignificar peças que são doadas para o brechó, antes de serem comercializadas a preços acessíveis para pessoas de baixa renda.

Costurando a Renda – Desenvolvido para possibilitar que mulheres de Heliópolis e região tenham renda própria, atualmente, está focado em costura criativa e formação no segmento têxtil, fortalecendo a comunidade.

Dasdoida – Coletivo nascido no SUS (Sistema Único de Saúde) há mais de vinte anos, tem como objetivo promover a inclusão social e a saúde mental através da moda sustentável e experimental, fortalecendo a cultura e a identidade da comunidade por meio de capacitação e empoderamento.

EUQUIPED’VRY – Nasceu em 2013 e, desde então, vem se aperfeiçoando na modelagem de mochilas e bolsas. Atua com desenvolvimento do protótipo, criação da peça piloto e design, com inovação, ergonomia e conforto que o produto (upcycle/superciclagem) deve proporcionar ao consumidor final.

Flor de Kantuta – Grupo formado por mulheres migrantes andinas que, no Brasil, já viveram situações de grande exploração de trabalho dentro da cadeia têxtil de fast fashion. Sua missão é gerar trabalho digno e com remuneração justa, valorizando conhecimentos e técnicas tradicionais da cultura e raízes das participantes, priorizando o cuidado com o meio ambiente e favorecendo processos criativos com trocas de saberes.

Instituto Vid’Art – Impacta diretamente mais de 180 crianças, jovens e adultos por meio de oficinas nos pilares da cultura, esporte, meio ambiente e sustentabilidade. Desenvolveu o Vid’Art Confecções para a criação de uniformes, figurinos e cenários, que possuem um valor inacessível para o público periférico.

Lab M – O coletivo surgiu em 2015 com um espetáculo de turbantes. Tem o propósito de destacar a diversidade da moda ancestral negra e de introduzir novas sensibilidades criativas ao cenário da moda brasileira.

Leandro Castro: Castrum – Desde 2019, transforma resíduos têxteis em peças de vestuário, de modo a articular a moda como ferramenta de transformação em suas dimensões artísticas, culturais e socioambientais. Atualmente faz parte do line-up da Casa de Criadores, além de realizar atividades e eventos junto a grupos de educação, cultura e consumo consciente.

MILE LAB – Fundada em 2017 no Grajaú, é uma marca de moda marginal e projeto sociocultural que opera enquanto Laboratório de Criação e Pesquisa de Moda Marginal.

PanaPanã Boutique Colaborativa – Transforma roupas usadas em obras de arte customizadas, promovendo a sustentabilidade ambiental, a valorização da diversidade artística, o fortalecimento da economia solidária e o apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade.

YAÊ: Cacau Urbano – Desenvolve vídeos, fashion films, editoriais fotográficos e desfiles. Atualmente, cria roupas e pretende lançar uma coleção slow fashion.

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