Dentista brasileira cria técnica que salva dentes antes considerados perdidos
Metodologia desenvolvida por Nívia Lemos Cabral propõe alternativa menos invasiva que os implantes e busca preservar a estrutura natural dos pacientes
Foto: Divulgação
A cirurgiã-dentista Nívia Lemos Cabral, referência em casos de periodontite e perda óssea, desenvolveu uma metodologia que promete mudar a forma como a odontologia lida com dentes condenados. A proposta é menos invasiva que os implantes e busca preservar ao máximo a estrutura natural do paciente.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, cerca de 34 milhões de brasileiros adultos já perderam 13 dentes ou mais, e 14 milhões vivem sem nenhum dente permanente. O cenário reforça a importância de soluções que priorizem a conservação dos dentes e melhorem a qualidade de vida.
A técnica criada por Nívia combina movimentação ortodôntica lenta e controlada com períodos de estabilização. O método respeita o tempo biológico da remodelação óssea, estimulando a formação de novo osso e fortalecendo dentes que antes teriam indicação de extração.
“É uma alternativa menos invasiva e mais preservadora do que os implantes. Sempre que possível, a prioridade deve ser salvar o que o paciente ainda tem de natural”, afirma a dentista, que há mais de duas décadas atua com foco em reabilitação e preservação dentária.
Com experiência em ortodontia, periodontia e cirurgia, Nívia construiu uma trajetória marcada pela integração de especialidades e pela busca por soluções individualizadas. “O sorriso é parte essencial da vida de qualquer pessoa. Poder preservá-lo é uma missão que sempre me guiou na odontologia”, completa.


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