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Suposto pivô do divórcio de Anderson Farias ganha 12 mil/mês em cargo nomeado pelo próprio prefeito

O caso extra-conjugal entre o prefeito e a funcionária foi descoberto quando sua esposa Sheila voltou ao Brasil, após acompanhar o filho do casal, que havia passado pela cirurgia de amputação de uma perna

Por Portal Aqui Vale
Foto: Reprodução

Com salário de mais de R$ 12 mil mensais, num cargo comissionado (ou seja, nomeado pelo próprio prefeito), uma servidora da Secretaria de Saúde da Prefeitura de São José dos Campos, vem sendo apontada como o grande pivô do divórcio do prefeito Anderson Farias e de sua ex-esposa Sheila Thomaz.

De acordo com afirmações da própria Sheila Thomaz, o caso extra-conjugal entre o prefeito e a funcionária M.G.C. foi descoberto justamente quando Sheila voltou ao Brasil, após passar uma temporada acompanhando o filho do casal, que havia passado pela cirurgia de amputação de uma perna, resultado de um acidente de carro, em Dublin, na Irlanda.

As informações estão registradas em um Boletim de Ocorrência, no qual Sheila também acusa a mãe de Anderson Farias de acobertar o relacionamento amoroso extraconjugal do filho, além de fazer ameaças e promover xingamentos públicos a ela e até mesmo à sua filha.

A servidora apontada como, então, amante do prefeito, teve carreira ascendente na gestão pública. Classificada na 154a colocação no concurso, ela foi convocada para o cargo de analista em saúde em janeiro de 2022 (segundo Boletim do Município 2761), atuando na Ouvidoria da Saúde, segundo consta no seu próprio perfil numa rede social.

Atualmente, M.G.C é diretora de departamento na Secretaria de Saúde. Além disso, em 22 de abril de 2025, foi nomeada pelo prefeito para atuar na Junta Municipal de Recursos, conforme consta no Diário Municipal 3.454.

Logo em seguida, em junho deste ano, foi novamente nomeada para o Conselho Recursal, como Representante Fazendária (Diário Municipal 3.481).

Segundo levantamentos, quem atende a Junta Municipal de Recursos da Prefeitura de São José dos Campos recebe por isso além do salário. A remuneração é através de um “pro labore” pago aos integrantes do órgão colegiado, que são responsáveis por analisar e julgar recursos de contribuintes.

Conforme informações apuradas pela reportagem, a relação pessoal próxima com o prefeito estaria gerando suspeitas sobre possível favorecimento na nomeação para o cargo de diretoria, o que, se confirmado, poderia configurar conflito de interesse e até improbidade administrativa, já que mesmo em cargos comissionados, é necessário respeitar princípios da impessoalidade e moralidade previstos na Constituição Federal.

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