IPTU: Maioria dos vereadores de São José dos Campos votam a favor do reajuste
A votação foi marcada por embates entre a base que apoia o prefeito Anderson Farias e o grupo de oposição que defendia voto contrário aos projetos
A Câmara de São José dos Campos aprovou nesta quinta-feira (18) um pacote de projetos encaminhados pela Prefeitura que promove mudanças significativas em tributos municipais, incluindo reajuste do IPTU e da taxa de lixo, contribuição para iluminação pública e ITBI.
A votação foi marcada por embates entre a base que apoia o prefeito Anderson Farias e o grupo de oposição que defendia voto contrário aos projetos.
No plenário da Câmara, manifestantes também registraram indignação sobre o reajuste.
Os vereadores que votaram a favor dos projetos foram:
Cláudio Apolinário,
Fabião Zagueiro,
Gilson Campos,
Lino Bispo,
Marcão da Academia,
Marcelo Garcia,
Milton Vieira Filho,
Rafael Pascucci,
Renato Santiago,
Rogério da Acasem,
Roberto do Eleven
Sidney Campos e
Zé Luís.
Votaram contra:
Amélia Naomi,
Anderson Senna,
Carlos Abranches,
Fernando Petiti,
Juliana Fraga,
Sérgio Camargo
Roberto Chagas
Thomaz Henrique.
O projeto de lei complementar 23/2025 revisa a Planta Genérica de Valores Imobiliários — base utilizada para calcular o valor venal dos imóveis. A atualização deve gerar aumento de até 50% no IPTU entre os anos de 2026 e 2027.
Outro projeto aprovado prevê reajuste de até 226% na taxa de coleta de lixo.
Também passou pela Câmara a criação de uma contribuição extra para financiar o sistema de monitoramento de segurança pública, que será incorporada à taxa de iluminação.
MUDANÇA ITBI – Além disso, o pacote altera a forma de cálculo do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis). Até então, o tributo incidia sobre 2% do maior valor entre o venal (planta genérica) e o valor de mercado, ou seja, o ITBI correspondia a 2% sobre ou o valor venal do imóvel (com base na planta genérica de valores imobiliários) ou o valor de mercado (efetivamente pago na negociação) – a norma determinava que fosse usado o valor maior. Já com base no projeto aprovado hoje, o cálculo passa a ser feito sobre o valor de mercado, sem considerar o valor venal.
A votação ocorreu às 00h30.
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